Assunção Cristas espera que após as próximas eleições legislativas o CDS-PP consiga ser uma “alternativa” à governação de esquerda. Sobre o tom crítico ao trabalho de António Costa, Cristas sublinha a “seriedade” e “afinco” que empresta ao seu trabalho e revela que o primeiro-ministro não é um estadista.
“Queremos ir sozinhos porque é a melhor maneira de contribuir para os tais 116 deputados e para termos uma alternativa de centro-direita no país”, salientou a líder do CDS-PP, ainda que desafie Rui Rio a explicar o que pensa sobre uma eventual coligação.
Quanto ao trabalho de António Costa, Cristas ‘torce o nariz’.
“Faço uma avaliação muito crítica da atuação do governo, e muito crítica, em muitos casos, do primeiro-ministro”, refere Cristas, mencionando “os incêndios” como o “ponto mais alto”.
“Não preparou a época mais difícil, não retirou lições de Pedrógão e não evitou outubro. Reagiu muito mal à tragédia”, revelou, em entrevista ao Jornal de Notícias (JN).
“Falta-lhe muito para ser um estadista”, diz sobre António Costa.
Perante este cenário, Assunção Cristas espera ter a confiança dos portugueses por via dos votos e deixa claro que empresa “seriedade” aos projetos que executa.
“Trabalho com afinco e seriedade. Se isso incomoda o PM e o leva para outro tipo de tom, é com ele”, explicou a líder do CDS-PP, partido que terá um congresso no próximo final de semana.
A reunião dos centristas terá lugar em Lamego.
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