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Exéquias fúnebres de Jonas Savimbi adiadas “sine die”, diz UNITA

As exéquias fúnebres do líder histórico da UNITA, Jonas Savimbi, previstas para sábado, foram adiadas indefinidamente até que sejam conhecidos os resultados das análises de DNA, garantiu hoje à Lusa fonte do maior partido da oposição em Angola.

Segundo o porta-voz da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Alcides Sakala, nenhum dos três relatórios sobre as análises ao ADN de Savimbi chegou oficialmente à direção do maior partido da oposição nem à família, pelo que as cerimónias só irão decorrer depois de cruzarem os dados dos exames feitos por instituições portuguesas, sul-africanas e angolanas.

“Continuamos a aguardar e, tão logo cheguem os resultados, e depois de se cruzarem as informações, a família e o partido divulgarão uma data”, sublinhou Alcides Sakala, garantindo que a “data de referência” – 06 de abril, próximo sábado – não será possível já cumprir, negando ter proferido declarações, divulgadas pelas redes sociais em Angola, de que o funeral iria decorrer na data prevista.

O também secretário para as Relações Internacionais da UNITA lembrou que o partido criou, em janeiro último, uma Comissão Nacional para as Exéquias Fúnebres, salientando que o trabalho “está muito avançado, praticamente concluído”.

A cerimónia de exumação e recolha de amostras dos restos mortais do líder fundador da UNITA, morto em combate a 22 de fevereiro de 2002 (há 17 anos), realizou-se a 31 de janeiro, no Luena, província do Moxico, onde estava sepultado desde a sua morte.

O Governo angolano garantiu no início de janeiro estarem criadas as condições para a exumação dos restos mortais de Jonas Savimbi, mas avisou que o funeral não terá honras de Estado, uma vez que o antigo presidente da UNITA “não pertencia à família governamental quando faleceu”.

Falando à Lusa em fevereiro, o deputado angolano Rafael Massanga Savimbi, filho de Jonas Savimbi, afirmou que o posicionamento do Governo não preocupa “a família e muito menos a direção do partido”, porque, observou, o pai “não é reconhecido por decretos”.

“Penso que, para figuras marcantes como ele [Jonas Savimbi] é o reconhecimento do povo em geral. E é isso o mais importante, sobretudo, a sua contribuição”, realçou.

As cerimónias fúnebres de Jonas Savimbi, 17 anos após a sua morte, estão previstas para Lopitanga, província angolana do Bié, onde o resto da família está sepultada.

Lusa

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Lusa

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