Catarina Furtado, Daniela Ruah, Sílvia Alberto e Filomena Cautela foram as eleitas pela RTP para apresentar o festival da Eurovisão. E houve quem se queixasse de… desigualdade do género. A verdade é que o assunto tem gerado controvérsia e até a Capazes interveio, lembrando o facto de só serem eleitas “pessoas brancas”.
O Festival Eurovisão da canção, que neste ano será realizado em Portugal, após a vitória de Salvador Sobral, será apresentado por quatro mulheres.
As escolhidas pela organização são Catarina Furtado, Sílvia Alberto, Filomena Cautela e Daniela Ruah.
Quatro mulheres serão o rosto do evento, o que suscitou… críticas. “Onde está a igualdade no género?”, perguntaram algumas vozes críticas.
O assunto ganhou dimensões inesperadas e até a Capazes entrou em cena, com um comunicado que se tornou viral.
“A RTP escolheu quatro mulheres para conduzir a emissão especial e muitas vozes indignadas se levantaram contra a aparente desigualdade de género reflectida no painel”, escreve aquela associação feminista, no Facebook.
A Capazes lembra que, há um ano, “foram três homens os escolhidos para a mesma circunstância e não se sentiu qualquer debate ou contestação”.
“Podemos e devemos todos e todas refletir sobre a falta de representatividade evidente de tanto o painel de 2017, como o de 2018, serem compostos apenas por pessoas brancas. E desejar que no futuro seja diferente”, conclui.
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