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Egito prepara guerra com Israel: “Temos o poder para acabar com a agressividade”

O Egito está mais perto de recomeçar uma guerra com Israel. O Presidente, Mohamed Morsi, afiançou que o país estará pronto para “parar esta agressão brutal” na Faixa de Gaza e que os ‘faraós’ têm “o poder para acabar com a agressividade” israelita.

Israel prepara uma invasão terrestre em Gaza, tendo já convocado 16 mil reservistas para a zona de fronteira, e manteve os raides aéreos sobre uma cidade que hoje acolhia a visita oficial do Presidente do Egito. Pela internet, Mohamed Morsi deixou um recado aos israelitas: “se eu vir a pátria em perigo, não hesitarei em dar passos pouco habituais”.

Esses “passos pouco habituais” seriam as movimentações militares, contra Israel, para “parar esta agressão brutal” na Faixa de Gaza. Segundo o chefe de Estado egípcio, “temos o poder para acabar com a agressividade tal como acabámos com a exploração”.

As ameaças egípcios surgem também pelo quebrar da promessa do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que anunciara uma tréguas de três horas a coincidir com a visita do Presidente egípcio a Gaza. Contudo, a queda de um ‘rocket’ em Jerusalém (sem vítimas mortais) levou à retaliação israelita com raides aéreos.

Segundo as agências internacionais, só na noite de ontem houve 11 ‘rockets’ disparados de Gaza contra Israel – dois atingiram a área de Telavive, onde pela primeira vez desde a Guerra do Golfo (1991) soaram as sirenes de alarme – e quase 150 alvos bombardeados pela aviação israelita.

Enquanto os dois lados se confrontam, a comunidade internacional apela ao fim da violência. Angela Merkel, chanceler da Alemanha, pediu ao Presidente egípcio para aproveitar a influência da Irmandade Muçulmana sobre o Hamas. Ismail Haniyeh, do Hamas e primeiro-ministro de Gaza, pediu ajuda aos “irmãos egípcios” para “deter o inimigo”. Já a Tunísia condenou “a agressão bárbara” de Israel, como a designou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Desde o início da operação “Pilar de Defesa” (quarta-feira), lançada pelos israelitas para terminar com o disparo de ‘rockets’ contra o país, já terão morrido 18 palestinianos e três israelitas. A baixa mais mediática foi a de Ahmed al-Jabari, chefe da ala militar do Hamas.

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