No último dia do prazo, Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico do Benfica, pediu a abertura de instrução do processo E-Toupeira.
A SAD encarnada e o funcionário judicial José Silva também já tinham requerido esta fase judicial, na qual o juiz de instrução decide se o processo segue ou não para julgamento.
Paulo Gonçalves, arguido no processo, alegou que as “contrapartidas” referidas pelo Ministério Público (como camisolas e bilhetes) eram apenas atos de cortesia.
O ex-assessor jurídico do Benfica frisou ainda que não pediu a qualquer funcionário judicial para aceder ao portal Citius.
O jurista deixou a SAD a 17 de setembro, alegando motivos pessoais.
Paulo Gonçalves foi acusado de 79 crimes: um de corrupção ativa, um de oferta ou recebimento indevido de vantagem, seis de violação de segredo de justiça e de 21 crimes de violação de segredo por funcionário, em coautoria com os arguidos Júlio Loureiro e José Silva (ambos funcionários judiciais).
O ex-assessor do Benfica está ainda acusado de 11 crimes de acesso indevido (em coautoria), de 11 crimes de violação do dever de sigilo (em coautoria) e 28 crimes de falsidade informática.
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