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Das areias de um deserto brota um lago profundo e enigmático

Veja as imagens do lago que brotou das areias de um deserto na Tunísia, na cidade de Gafsa. É a ‘praia de Gafsa’, como lhe chamam os locais. O fenómeno gerou dúvidas, maiores do que os 10 mil metros quadrados do lago, mais profundas do que os 15 metros necessários para chegar ao fundo.

No deserto da cidade de Gafsa, na Tunísia, as areias deram lugar a um generoso lago, que suscitou espanto e chamou ao local inúmeros turistas e cidadãos tunisinos, incrédulos com a generosidade de uma areia sempre seca.

Depois das misteriosas crateras da Sibéria, este novo fenómeno deixou os cientistas intrigados. E não é caso para menos. O lago tem 10 mil metros quadrados e mais de 15 metros de profundidade, que nasceu do nada.

O “nada” é um deserto. Não houve precipitação, pelo que as águas brotaram do chão. E como se explica que das areias nasça um lago?

As primeiras teorias apontam para a ‘erupção’ de uma reserva subterrânea de água, que saiu das profundezas depois de se ter libertado de uma camada rochosa, partida por um abalo sísmico.

Uma fenda nessa camada rochosa permitiu que as águas encontrassem a luz do dia, formando o lago.

Alheios a estas questões da ciência, os cidadãos de Gafsa, bem como alguns turistas, vão tomar banhos. O que os investigadores desaconselham, pelo menos até se perceber qual a razão que está por detrás do fenómeno.

Com as areias a rodear o lago, há quem chame ao local “a praia de Gafsa”. Veja as imagens:

E em matéria de lagos, há outras histórias para recordar, não tão misteriosas como esta da Tunísia, mas igualmente curiosas.

É o caso do lago que surgiu em Banguecoque, na Tailândia, num centro comercial abandonado desde 1997, devido a ilegalidades da obra.

O shopping teve de ser encerrado, até que um incêndio, anos mais tarde, destruiu o teto do edifício. A natureza e o Homem fizeram o resto.

Em primeiro lugar, as chuvas, que transformaram os pisos inferiores em lagos gigantes, que atraiu uma praga de mosquitos.

Depois, entrou o Homem em ação: para acabar com os insetos, os moradores atiraram peixes para o lago. Acabaram-se os mosquitos, mas os peixes foram-se multiplicando.

Hoje, o que outrora era um centro comercial transformou-se num lago de peixes.

E Banguecoque conquistou mais um posto de atração turística.

E os turistas que quiserem visitar este ‘novo mundo’ só podem alimentar os peixes com alimentos comprados a vendedores locais. Veja o vídeo.

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