Categorias: Nas NotíciasPaís

Dívidas a hospitais privados próximo de zero no fim do ano, diz secretário de Estado

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, disse hoje que os pagamentos aos hospitais privados estão a ser regularizados e que até ao final do ano devem estar totalmente regularizados.

O secretário de Estado comentava à Lusa a notícia hoje divulgada pelo jornal Público, segundo a qual a “falta de pagamento ameaça cirurgias de doentes em lista de espera”.

De acordo com o jornal, os hospitais privados que recebem doentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), para cirurgias ao abrigo do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), queixam-se de atrasos nos pagamentos. Já haverá médicos que se recusam a operar, segundo o jornal.

A informação é “um sinal de alerta para que os hospitais promovam mais rapidamente os pagamentos em atraso”, disse Francisco Ramos à Lusa, garantindo que as dívidas não aumentaram este ano e que ao contrário “tem havido um reforço de financiamento”, pelo que até ao final do ano, ou mesmo antes, a seguir ao verão, “os pagamentos em atraso estarão próximo do zero”.

O secretário de Estado admitiu que o atraso nas cirurgias, que leva a que tenha de se recorrer aos privados, pode decorrer ainda dos efeitos das recentes “greves cirúrgicas” dos enfermeiros.

E disse que a haver casos de médicos que se recusam a operar serão sempre pontuais e pouco significativos.

Francisco Ramos falava no final da cerimónia de posse da nova direção da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), que a partir de hoje tem como presidente do Conselho Diretivo o antigo vice-presidente, Rui Ivo.

Além de Rui dos Santos Ivo tomaram posse António Manuel Faria Vaz como vice-presidente e Cláudia Belo Ferreira como vogal.

A propósito das dívidas aos privados, Óscar Gaspar, da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, disse à Lusa que no primeiro trimestre deste ano houve um esforço do Ministério da Saúde para reduzir as dívidas.

O responsável explicou que terão sido pagos 30 milhões de euros, referentes a 2016 e 2017 “no máximo”, que a dívida total relativa às cirurgias do SIGIC é de “dezenas de milhar de euros”, e que “o problema é que parte dessas dívidas ainda não foram reconhecidas pelos hospitais públicos” e por isso é que ainda não foram pagas.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa
Etiquetas: homeHospitais

Artigos relacionados

Números do Euromilhões: Chave de terça-feira, 21 de maio de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 21 de…

há % dias

22 de maio, nasce Hergé, o ‘pai’ de Tintin, nazi e defensor de ideais racistas

Escritor, artista, e desenhador de banda desenhada, Hergé ficou célebre pela personagem que criou, mas…

há % dias

Euro Dreams resultados de hoje: Chave do EuroDreams de segunda-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

Milhão: Onde saiu? Veja onde saiu o Milhão esta sexta-feira

Milhão: onde saiu hoje? Saiba tudo sobre o último código do Milhão de sexta-feira e…

há % dias

20 de maio, Timor-Leste liberta-se da ocupação indonésia

Hoje é dia de homenagear as vítimas timorenses, não apenas as vítimas do massacre no…

há % dias

17 de maio, Dia Internacional Contra a Homofobia

O Dia Internacional Contra a Homofobia assinala-se hoje, a 17 de maio, data em que, em…

há % dias