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Disfunção erétil: Urologista alerta para doença que afeta metade dos portugueses

Metade dos homens portugueses sofre de “algum grau de disfunção erétil”, alertou hoje o urologista Frederico Branco. Na véspera do dia europeu dedicado à doença, o especialista deixou conselhos sobre “um problema” que, muitas vezes, é “passageiro”.

Antes do Dia Europeu da Disfunção Erétil, que é evocado amanhã, o urologista Frederico Branco deixou um diagnóstico alarmante: em Portugal, metade dos homens sofre de “algum grau” da doença, que pode ser “um problema passageiro” ou transformar-se numa grave preocupação a nível da saúde.

Nas estimativas do urologista, a prevalência da disfunção erétil vai aumentando com o avançar da idade. “Afeta 29 por cento dos homens entre os 40 e 49 anos, 50 por cento entre os 50-59 anos e 74 por cento entre os 60 e os 69 anos”, adiantou Frederico Branco.

Em muitas situações, é apenas “um problema passageiro” e fácil de resolver: “basta muitas vezes, vencer o preconceito, consultar um médico urologista e fazer exercício físico. A vergonha e o desconhecimento impedem uma grande percentagem de homens de ter uma vida sexual ativa e satisfatória”.

“Apesar de ser uma doença benigna, altera de forma muito significativa a qualidade de vida tanto do doente como da companheira”, reforçou o especialista: “com o aumento da idade, a maioria dos homens tem piores ereções, podendo tal facto causar baixa auto-estima, ansiedade, depressão e stress”.

A probabilidade de um homem sofrer de disfunção erétil aumenta com os vários factores de risco: só como exemplos, Frederico Branco lembra a idade superior a 50 anos, a diabetes, a hipertensão, o colesterol elevado, o tabagismo e as doenças cardiovasculares.

“A presença de disfunção erétil, ao constituir um sinal de alarme de doença arterial, deverá não só obrigar a um estudo vascular minucioso, como também motivar a implementação de medidas que visem a alteração dos factores de risco cardiovascular. Antes de iniciar um tratamento específico, deverá ser iniciado um processo de alteração do estilo de vida, como a cessação tabágica, a adoção de uma alimentação saudável e de um programa de exercício físico regular. Tal alteração melhora não só globalmente a saúde, como também se constata que com apenas estas alterações 30 por cento dos doentes melhoram da disfunção erétil”, completou o urologista.

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