Diretora do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém deixa o cargo a 01 de maio

A diretora do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém vai deixar o cargo, confirmou hoje o Ministério da Cultura, adiantando que a saída se concretiza a 01 de maio e que “em breve” será anunciada nova direção.

A diretora dos dois monumentos em Lisboa, Isabel Cruz Almeida, de 65 anos, vai deixar o cargo que ocupava desde 1984 e passar à reforma, disse à Lusa fonte do ministério.

A notícia da cessação de funções de Isabel Cruz Almeida foi avançada pela Rádio Renascença, que lembra que esta é a mais antiga diretora de um monumento nacional em funções, sendo que se encontrava em regime de substituição desde abril de 2017.

Segundo a Renascença, a diretora dos Jerónimos e Torre de Belém estava a terminar o seu tempo de serviço e pediu para deixar o cargo, uma confirmação que chegou agora, a poucos dias de efetivar essa saída, na próxima quarta-feira, dia 01 de maio.

O Ministério da Cultura já fez, entretanto, saber que a nova direção será anunciada “em breve”, não tendo adiantado datas nem nomes, sendo certo que quem for nomeado ficará igualmente em substituição até à aprovação do novo regime de autonomia dos museus, altura em que serão então abertos concursos.

O decreto-lei que define o regime jurídico de autonomia de gestão dos museus, monumentos e palácios, aguarda promulgação do Presidente da República e entrará em vigor assim que for publicado, como realçou a ministra da Cultura, Graça Fonseca, em março.

“O novo regime assenta em três pilares fundamentais: o diretor como órgão próprio de gestão, o plano plurianual de gestão e o conselho geral dos museus, monumentos e palácios como órgão consultivo”, lia-se no comunicado do Conselho de Ministros que aprovou o documento.

Em fevereiro, Graça Fonseca explicou aos jornalistas que o regime jurídico tem a duração máxima de dois anos, prevendo-se, depois, um regime aprofundado de autonomia.

Com este diploma, “os museus passam a ser pessoas equiparadas a pessoas coletivas, ganham uma autonomia que perderam com a alteração orgânica que deu origem à Direção-Geral do Património Cultural, e com isto passam a ter o número de identificação de pessoa coletiva e o número de identificação fiscal”, disse a governante.

Lusa

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