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Detetive do caso Maddie acusa casal McCann de impor silêncio com ameaça de processo

{loadposition inline}Em entrevista ao Daily Mail, detetive acusa os pais de Madeleine McCann de imporem o silêncio, com ameaça de uma ação em tribunal. Segundo o jornal i, o investigador é um dos responsáveis pelos retratos-robô agora divulgados na BBC, mas feito em 2008.

Um detetive que esteve envolvido na investigação encomendada por Kate e Gerry McCann, em 2008, revelou-se agora “perplexo” com o que viu no programa da BBC, Crimewatch, onde é feita uma reconstituição do alegado rapto de Maddie.

Segundo revela numa entrevista ao Daily Mail, citada pelo i, o detetive não queria acreditar que os grandes desenvolvimentos que a polícia inglesa dizia ter eram, afinal, retratos-robô feitos em 2008.

“Fiquei absolutamente chocado quando assisti ao programa. Aquilo não é um novo cronograma, nem uma nova revelação. É um perfeito disparate sugerir aquela teoria, além de que os retratos foram feitos por nós”, revelou o detetive da Oackley, aos quais o casal McCann recorreu naquele ano.

Kate e Gerry, em 2008, contrataram uma equipa privada de investigadores, mas terão feito ameaças para que os investigadores se calassem, sob pena de interporem uma ação em tribunal.

Os retratos-robô do alegado raptor de Madeleine McCann foram feitos a partir de um depoimento de um turista, que estava no Algarve. Esse turista, Martin Smith, terá dito que viu um homem, às 22h00, com uma criança ao colo. Agora, no programa da BBC, surge a teoria da Scotland Yard, segundo a qual o avistamento ocorreu às 21h15.

A equipa de investigadores contratada por Kate e Gerry não deu crédito a um testemunho do casal McCann, o que terá levado a esta imposição de silêncio, uma vez que a teoria de rapto estava a perder força, segundo o Daily Mail.

Na investigação realizada em 2008, os McCann não admitiam a hipótese de morte de Maddie, defendida pela Polícia Judiciária. Mas os investigadores privados não a afastaram.

Andy Redwood, inspetor-chefe da Polícia Metropolitana de Londres, defendeu a teoria de um “rapto planeado”, ainda que não tenha apresentado provas que sustentem a tese. No entanto, a polícia inglesa baseia-se em diversos dados que recolheu ao longo de mais de seis anos de investigações do caso-Madeleine.

Para as autoridades inglesas, o autor do rapto não será um turista, que teria a própria filha numa creche no espaço onde a família McCann estava alojada (esse homem foi considerado suspeito). Redwood salienta que outro homem terá sido visto com uma menina loira ao colo, segundo testemunhos fornecidos à polícia britânica. E o retrato-robô agora divulgado é precisamente deste suspeito.

Trata-se de um homem de raça branca, estatura média, com idade compreendida entre os 20 e os 40 anos, de acordo com informações da Scotland Yard.

No entanto, a polícia britânica não assume que encontrar este suspeito seja o encerramento desta longa história que começou em 2007, com o desaparecimento de Maddie de um resort da Praia da Luz. “Este homem pode não ser a chave para desbloquear a investigação. No entanto, encontrá-lo é fundamental”, disse Andy Redwood, detetive da Scotland Yard.

O programa Crimewatch suscitou uma onda de contactos entre cidadãos e a polícia inglesa. Terão sido feitas mais de 300 chamadas e enviados quase 200 emails às autoridades, após a emissão. A polícia está a oferecer 24 mil euros a quem der dicas sobre este homem.

Entretanto, o processo de investigação do desaparecimento de Madeleine McCann foi reaberto em Portugal, por decisão do Ministério Público. A medida mereceu o aplauso do casal McCann. Kate e Gerry, que chegaram a ser constituídos arguidos, em 2007, esperam agora que as novas diligências que vão processar-se em Portugal possam conduzir à descoberta da filha e ao “responsável por este crime”.

No entanto, o casal espera que haja “paciência e respeito”, numa mensagem que se dirige também aos meios de comunicação social. Os pais de Maddie pretendem que se salvaguarde “a segurança de Madeleine e a integridade da investigação”.

De acordo com um comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério Público determinou a reabertura do inquérito do desaparecimento de Madeleine McCann.

Esta decisão só foi possível porque surgiram “novos elementos de prova que invalidam os fundamentos invocados pelo MP no despacho de arquivamento”, segundo revela a nota.

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