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Nasce petição em defesa dos pais de Ashya, que passam de vilões a heróis

A história de Ashya King, menino de 5 anos retirado pelos pais de um hospital de Southampton, conheceu um novo avanço, com a criação de uma petição, que tem como objetivo pressionar as autoridades para a libertação dos progenitores. Mais de 100 mil pessoas assinaram a petição, que tem como finalidade reunir a família, entretanto separada pela lei.

A história de Ashya King comoveu o mundo. O menino de 5 anos com um tumor cerebral foi retirado pelos pais de um hospital em Southampton, sem permissão médica, sendo que nesta fuga misteriosa correu risco de vida.

Brett e Naghemeh King, os pais do menor, foram olhados como vilões, pelo facto de retiraram o filho dos cuidados médicos. Acabaram por ser encontrados em Málaga, Espanha, e foram detidos pelas autoridades. Ashya regressou a uma unidade de saúde.

Entretanto, a família foi separada e os pais de Ashya respondem na justiça e estão impedidos de ver o filho.

Segundo uma versão da própria família, a fuga foi bem pensada e todos os alimentos comprados. Brett e Naghemeh ter-se-ão assegurado de que o filho iria sobreviver.

Acresce que esta viagem rumo a Málaga dever-se-á ao facto de a família pretender vender uma casa, para conseguir dinheiro necessário para suportar um tratamento a Ashya King, menos invasivo.

Com os detalhes da história a serem conhecidos, os pais de Ashya passaram de vilões a heróis. A provar esta aparente realidade está a petição que coleciona assinaturas atrás de assinaturas. São mais de 100 mil.

Esta petição criada numa plataforma online sugere a libertação dos pais da criança de 5 anos e reunir a família. Entretanto, Ashya King permanece internado e está sob vigilância médica e não só.

As autoridades querem garantir que o menino não é novamente retirado do hospital, mesmo que por detrás de uma decisão desse tipo esteja a melhor das intenções.

Uma amiga de Brett e Naghemeh King revela no Facebook que esta fuga se deve ao “desespero” da família, que tenta “encontrar ajuda no estrangeiro”.

“Eles não podem aceitar que não haja nada a fazer para salvar o filho. Não os julguem. Estão a fazer tudo isto para ajudar o filho”, escreve a amiga da família, Katie Fletcher.

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