Assunção Cristas tem reservas quanto à legitimidade do Parlamento, nesta legislatura, para debater a questão da eutanásia. A líder do CDS-PP salienta que, com exceção do PAN, os outros partidos não tinham esta questão nas suas propostas eleitorais, que foram submetidas à votação dos portugueses.
“Do ponto de vista político, o Parlamento é o espaço para o fazer [decidir] porque tem legitimidade”, começou por clarificar a deputada do CDS-PP e líder do partido.
No entanto, Assunção Cristas considera que “este Parlamento não tem mandato” e explica as razões.
“Nenhum partido colocou preto no branco no programa eleitoral” o tema da eutanásia, excetuando o partido PAN (Pessoas-Animais-Natureza).
Assunção Cristas falava em Alvalade, na capital, num debate promovido pelo CDS-PP sobre o tema da eutanásia, e explicou que também não está muito recetiva a que seja feito um referendo sobre este assunto.
“A simplificação é redutora, empobrece” e “induz uma resposta”, disse Cristas, em declarações citadas pela Renascença.
O tema da eutanásia voltou ao topo da atualidade, nesta semana, por causa de projetos apresentados na Assembleia da República por parte do Bloco de Esquerda e do PAN.
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