A prostituição é um fenómeno que está a crescer de forma acentuada, em Portugal, e atingiu níveis nunca antes verificados, segundo denuncia à TSF a diretora da associação ‘O Ninho’, Inês Fontinha.
Os efeitos da situação económica, o desemprego e a incapacidade de enfrentar as dificuldades estão a conduzir cada vez mais mulheres e homens para as ruas, num trajeto contrário ao que esta associação tenta desenhar.
Inês Fontinha revela que “a situação nunca esteve tão má”. E o aumento da prostituição é um “problema social” que deve suscitar preocupações. “A prostituição está a aumentar e não apenas nas ruas, mas em bares e em apartamentos”, revela, em declarações à TSF.
Este aumento da prostituição (que afeta, sobretudo, mulheres da classe média, com idades compreendidas entre os 30 e os 40 anos, mas que também atinge homens) começou a verificar-se desde o ano passado. Trata-se de um flagelo social que pode agravar-se.
A associação ‘O Ninho’ tem como missão “denunciar as desigualdades de oportunidades e injustiças sociais que se encontram nas causas da prostituição”.
A crise trava os seus intentos, que passam também pela “sensibilização dos poderes públicos, de modo a empenhá-los e comprometê-los na tomada de medidas concretas que permitam o desaparecimento da prostituição como problema social”.
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