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Crédito ao setor privado angolano conta com financiamento de 1.000 milhões de dólares – Governo

O Governo angolano anunciou hoje que o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) vai disponibilizar 1.000 milhões de dólares (888 milhões de euros) para o crédito ao setor privado, no âmbito de uma linha de financiamento do Deutsche Bank.

Segundo o ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, Manuel Nunes Júnior, que defende o “aumento do crédito à economia, das infraestruturas e do ‘know-how’, a confiança dos agentes económicos no mercado angolano “está a ser restaurada”.

“Este é o momento adequado para que nos concentremos na criação de condições para a promoção da competitividade das nossas empresas com vista ao aumento da produção nacional”, disse, na abertura de uma Conferência Internacional sobre Financiamento do Desenvolvimento Económico.

A conferência está enquadrada na 35.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) 2019, que se iniciou na terça-feira e decorre até sábado, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, a 25 quilómetros do centro da capital angolana.

Na intervenção, Manuel Nunes Júnior recordou que o Programa do Executivo de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) elegeu 54 produtos em relação aos quais será dada “uma atenção especial à sua produção”.

Referiu que a maior parte dos produtos compõem a cesta básica do país e outros que se destacam “pelo seu amplo consumo e pela sua importância na balança comercial” de Angola.

Manuel Nunes Júnior explicou igualmente que para a materialização do PRODESI e os respetivos produtos eleitos, foi criado um Programa de Apoio ao Crédito (PAC) com taxas de juro que serão subsidiadas pelo BDA.

Para 13 desses 54 produtos, assinalou, o Banco Nacional de Angola definiu que os bancos comerciais domiciliados no país deverão financiar o setor privado num montante anual não inferior a 2 por cento do total da sua carteira de ativos.

“Definiu ainda que os encargos financeiros dos empréstimos a conceder, incluindo juros, não deverão exceder os 7,5 por cento”, apontou, afirmando que a decisão “vai contribuir para o aumento do crédito na economia”.

Esta edição da FILDA, maior bolsa de negócios de Angola, decorre sob o lema “Dinamizar o setor privado e promover o crescimento económico” e conta com a participação de 22 países, incluindo Portugal, convidado pela organização.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaAngola

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