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Costa pede apoio para defender a UE contra o “vírus do protecionismo”

O secretário-geral socialista, António Costa, recordou hoje a forte relação do partido com a Europa e considerou que é necessário dar força ao PS nas próximas eleições europeias, num momento em que a União se vê “atacada pelo vírus do protecionismo”.

Falando em Tavira, no Algarve, na segunda de sete convenções regionais para debater a União Europeia e preparar as eleições de 26 de maio para o Parlamento Europeu, o primeiro-ministro lembrou os investimentos que ainda hoje só conseguem ser realizados com o apoio de fundos comunitários e disse também que é preciso defender a “solidariedade partilhada” que caracterizou o projeto europeu ao longo de décadas, com a qual o PS sempre esteve de acordo e que “é preciso proteger”.

“Temos que nos mobilizar para defender a União Europeia porque é uma boa opção para nós, mas também porque está a ser atacada pelo vírus do protecionismo, que algumas potencias económicas mundiais querem repor nas relações comerciais em todo o mundo”, afirmou António Costa.

O secretário-geral socialista advertiu também que a Europa “está a ser atacada pelo vírus do nacionalismo, que faz com que o Reino Unido queira sair” da União Europeia e que “alguns países se possam fragmentar” e outros “queiram, mesmo permanecendo dentro da União Europeia, fechar as suas fronteiras, pondo em causa a liberdade de circulação”.

O projeto europeu é, para o dirigente socialista, “uma vantagem extraordinária” que os portugueses devem “ser capazes de proteger e defender” e, por isso, pediu aos militantes do partido para se mobilizarem, porque sem Europa os portugueses ficam “mais desprotegidos no contexto global”.

O projeto europeu é o “motor fundamental para desenvolvimento e progresso do país”, afirmou.

“A Europa está a ser atacada e a resposta que temos que dar é muito clara: em maio temos que votar para defender e para proteger esta nossa Europa”, disse ainda o secretário-geral do PS.

António Costa referiu os problemas que uma saída da Europa pode causar e apontou o caso do Reino Unido e do Brexit, que já acarretou a “desvalorização da libra” e “intranquilidade” nos cidadãos britânicos que vivem noutros países da União e dos europeus que vivem no Reino Unido.

Apesar dos problemas que a primeira-ministra britânica, Theresa May, pode vir a ter para aprovar um acordo para o Brexit no parlamento britânico, António Costa reafirmou que todos os britânicos residentes em Portugal terão uma solução para continuar no país

“Esta semana iremos apresentar o programa de contingência que, mesmo numa situação de falta de acordo, garantirá a todos os britânicos residentes em Portugal tranquilidade nas suas vidas e a garantia que podem continuar calma e serenamente a residir aqui, como continuarão a residir serena e calmamente no Reino Unido os milhões de portugueses que vivem” lá, garantiu.

Lusa

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