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Conselho de Administração de Serralves nega censura às fotografias de Mapplethorpe

A presidente do Conselho de Administração (CA) da Fundação de Serralves negou hoje que tenha existido censura na escolha das obras para a exposição do fotógrafo Robert Mapplethorpe, asseverando que o CA nunca mandou retirar obras daquela mostra.

“Em Serralves não há, nem nunca houve censura, nem nunca sob a nossa responsabilidade haverá censura. Mas também não haverá complacência com a falta de verdade, nem fuga às responsabilidades”, declarou a presidente do CA, Ana Pinho, no início de um “encontro na Fundação de Serralves, para abordar assuntos relacionados com a Instituição”, para o qual a comunicação social foi convidada.

“Robert Mapplethorpe: Pictures” é o nome da exposição que foi inaugurada no passado dia 20 de setembro, no Porto, e reúne “159 obras”, segundo a Fundação, de um dos fotógrafos que “mais marcou a história da fotografia e a arte contemporânea no século XX”.

Ana Pinho que esteve sempre ladeada por Isabel Pires de Lima e Manuel Ferreira da Silva, mas também por Pacheco Pereira e Manuel Cavaleiro Brandão – todos administradores do CA de Serralves – assegurou que Serralves era uma “instituição exigente consigo própria”, “com quem a administra”, com quem nela trabalha, nos “critérios de qualidade” e com todos os que visitam aquele lugar.

“Essa exigência de responsabilidade estende-se aos milhares de crianças e às centenas de escolas que a visitam anualmente”, acrescentou Ana Pinho, garantindo que o CA não mandou retirar qualquer obra da exposição de fotógrafo Robert Mapplethorpe, inaugurada na quinta-feira passada, e que levou à demissão de João Ribas, diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves e comissário daquela mostra.

Fotografias de nus, flores, retratos de artistas como Patti Smith ou Iggy Pop, e imagens de cariz sexual compõem a primeira exposição em Portugal do fotógrafo norte-americano Robert Mapplethorpe.

Ana Pinho sublinhou hoje que o curador da exposição, João Ribas, “propôs um espaço reservado para algumas obras”, mas, segundo o jornal Público, João Ribas apresentou na sexta-feira a sua demissão, porque já não teria condições “continuar à frente da instituição”.

Lusa

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