Ciência

Composto elimina células cancerígenas de forma eficaz e com maior rapidez

Uma equipa de cientistas do Instituto de Pesquisa Scripps, dos Estados Unidos, descobriu um composto químico que provoca uma autodestruição das células cancerígenas. A informação foi publicada na edição mais recente da revista Proceedings of The National Academy of Sciences (PNAS). Depois de aprovado, o composto poderá ser usado em medicamentos e ajudar a combater todos os tipos de tumores, bem como doenças virais graves.

A ciência avançou no combate ao cancro, com a descoberta de um novo composto químico que provoca a destruição das células cancerígenas, de um modo muito mais preciso do que os tratamentos já conhecidos. Uma investigação do instituto norte-americano Scripps, com sede nos Estados Unidos, abre novas esperanças no combate ao cancro, bem como a doenças como o ébola, ou o zika.

Este composto químico, testado em animais, mostrou-se muito mais eficaz no combate às células indesejadas, atacando as que provocam o cancro, mesmo que estas estejam ocultas. Por outro lado, manifesta-se menos agressivo para com as células saudáveis.

O estudo foi divulgado nesta segunda-feira, na mais recente edição da revista Proceedings of The National Academy of Sciences (PNAS), e divulgado pela agência EFE.

O composto ativa um mecanismo que levam a uma “autodestruição programada” das células cancerígenas, conforme explica o professor Matthew Disney, coautor da pesquisa e líder da equipa de investigadores do Instituto de Pesquisa Scripps.

O passo seguinte deste trabalho de investigação poderá ser a implementação deste composto nos principais fármacos que atualmente são utilizados no combate ao cancro.

Assim, esses medicamentos tornam-se mais eficazes na identificação e deteção das células cancerígenas, protegendo as células saudáveis.

Os medicamentos tornar-se-iam mais eficazes na cura e menos agressivos nos efeitos secundários. Por outro lado, o composto químico atua de forma mais rápida, o que permitiria acabar com processos de cura muito longos.

Os investigadores esperam que este novo medicamento que nasça desta investigação possa ser aprovado e aplicado, em todos os tipos de cancro, mas também em doenças virais de difícil controlo, como ébola ou zika.

Esta descoberta resulta de uma investigação que colocou a engenharia e a informática ao serviço da medicina, em mais um projeto pioneiro de uma das mais especializadas organizações de pesquisa biomédica.

O medicamento já foi testado em animais, com elevado grau de precisão.

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