O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, acusou hoje o Governo de se estar “a encostar à direita” e disse que a greve do setor da saúde que decorre desde quinta-feira à noite é uma resposta dos trabalhadores contra o executivo.
“O Governo está-se a encostar claramente à direita e às confederações patronais. Está-se a afastar cada vez mais dos trabalhadores e não é a mesma coisa dizer-se que se defende o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e depois não criar condições para o SNS funcionar bem e para os seus profissionais serem valorizados: é isso que o Governo não está a fazer”, disse à Lusa Arménio Carlos.
O secretário-geral da CGTP integrou hoje de manhã o piquete de greve que se encontra frente ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, afirmando que os trabalhadores estão empenhados na defesa do SNS e na melhoria da qualidade do serviço que é prestado às populações.
“O Serviço Nacional de Saúde precisa fundamentalmente de profissionais: médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e de técnicos auxiliares – e aquilo que está a ser feito neste momento é uma chamada de atenção ao Governo de que não pode continuar a olhar para a o SNS da forma como olha ao mesmo tempo que diz ‘para aqui não há dinheiro’ e simultaneamente disponibiliza dinheiro para continuar a manter as Parcerias Público Privadas que são um sorvedouro do erário público”, acusou Arménio Carlos.
Segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais os números da adesão à greve rondaram no turno da noite os 100 por cento em muitos hospitais e, em outros, “80 por cento e 85 por cento”, a nível nacional.
Os trabalhadores em greve desde quinta-feira à noite reivindicam a aplicação do horário de trabalho de 35 horas semanais, progressão de carreira, dignificação das carreiras da área da saúde, reforço de recursos humanos, pagamento de horas de trabalho extraordinário, e a aplicação do subsistema de saúde ADSE (para funcionários públicos) a todos os trabalhadores.
No pré-aviso de greve estão abrangidos os trabalhadores, exceto médicos e enfermeiros, que trabalham nos serviços tutelados pelo Ministério da Saúde, como os hospitais, que “sentem forte indignação pela degradação crescente das suas condições de trabalho”.
De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais no período da noite, “em muitos hospitais”, os números da adesão à greve rondaram os 100 por cento e, em outros, “80 por cento e 85 por cento”, a nível nacional.
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