Portugal registou no primeiro trimestre do ano a única quebra homóloga (-1,5 por cento) nos custos horários da mão-de-obra, tendo o indicador aumentado 2,7 por cento na União Europeia (UE) e 2,0 por cento na zona euro, segundo o Eurostat.
De acordo com o gabinete oficial de estatísticas, os principais aumentos nos custos horários da mão-de-obra no conjunto da economia registaram-se na Roménia (12,7 por cento), na Letónia (11,2 por cento) e na Hungria (10,3 por cento) e o único recuo em Portugal (-1,5 por cento).
No quarto trimestre de 2017, o custo do trabalho tinha aumentado, em termos homólogos, 1,4 por cento na zona euro, 2,3 por cento na UE e 5,3 por cento em Portugal.
Considerando as duas principais componentes dos custos da mão-de-obra, na zona euro os salários aumentaram 1,8 por cento no primeiro trimestre do ano e a parte não salarial 2,6 por cento, face ao mesmo período de 2017.
Já na UE, a parte salarial subiu 2,7 por cento e a não salarial 2,9 por cento nos primeiros três meses deste ano face a igual período de 2017.
Em Portugal, a parte salarial do indicador recuou 1,5 por cento e a não salarial 1,4 por cento.
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