Categorias: MundoNas Notícias

CDS admite todos os instrumentos parlamentares no caso da CGD

O CDS-PP respondeu hoje indiretamente ao PSD, que admitiu “avaliar” uma nova comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, e prometeu usar “todo e qualquer instrumento parlamentar que seja útil ao esclarecimento” do caso.

Na abertura das jornadas parlamentares, em Braga, o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, sublinhou que o partido admite usar “todo e qualquer instrumento parlamentar que seja útil ao esclarecimento” de um caso em que os “abusos são manifestos”.

Nuno Magalhães reclamou para os centristas o estatuto de líderes da oposição no parlamento, por exemplo, dado que foi “pela mão do CDS” que se discutiu “a questão da CGD”.

Os democratas-cristãos defendem o “apuramento de toda a verdade”, dado que é uma “questão séria para todos os contribuintes”

O CDS continuará a “fiscalizar a ação do Governo”, dado que “há abusos que são manifesto”, concluiu.

Hoje, no Porto, o presidente do PSD revelou estar a “avaliar” a possibilidade de pedir uma comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, notando que a esquerda cortou “abruptamente” a anterior “antes que doesse a alguém”.

“Estamos a ver se faz sentido criar uma nova comissão parlamentar e o que esses três partidos [PS, PCP e BE] agora dizem. Ainda não está decidido. Estamos a avaliar isso com direção do grupo parlamentar do PSD”, afirmou Rui Rio, em declarações aos jornalistas após uma reunião com Associação de Jovens Agricultores de Portugal, na sede do partido no Porto.

Rio lembrou que a “última comissão” relativa à CGD “foi abruptamente cortada pelo PCP, BE e PS”, pelo que é um “discurso um bocado hipócrita pedirem [uma avaliação] doa a quem doer”, quando “encerraram a comissão antes que doesse a alguém”.

Uma versão da auditoria da EY à CGD relativa ao período 2000-2015, com data de dezembro de 2017, refere que os administradores do banco público receberam “remuneração variável” e “voto de confiança”, mesmo com resultados negativos.

A auditoria aponta “importantes insuficiências” organizacionais que poderão ter contribuído para decisões pouco fundamentadas na concessão de crédito e detetou sete operações de concessão de crédito com risco grave ou elevado e perdas, só nestas, de mais de 1.000 milhões de euros, entre as quais as operações de financiamento da fábrica da La Seda de Barcelona, em Sines.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa
Etiquetas: CDS-PPhome

Artigos relacionados

Números do Euromilhões de hoje: Chave de sexta-feira, 17 de maio de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 17 de…

há % dias

Euro Dreams resultados: Chave do EuroDreams de quinta-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

17 de maio, Dia Internacional Contra a Homofobia

O Dia Internacional Contra a Homofobia assinala-se hoje, a 17 de maio, data em que, em…

há % dias

Hipertensão arterial: combater o ‘assassino silencioso’ é mais importante do que nunca

Artigo de opinião de Denis Gabriel, Neurologista, membro da Direção da Sociedade Portuguesa do AVC.…

há % dias

Células estaminais: perspetivas terapêuticas promissoras nas doenças inflamatórias

View Post Artigo de opinião da dra. Andreia Gomes, diretora-técnica e de Investigação e Desenvolvimento…

há % dias

16 de maio, Junko Tabei torna-se na primeira mulher a chegar ao topo do Everest

A alpinista japonesa Junko Tabei, que nasceu em Fukushima, a 23 de maio de 1939,…

há % dias