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Cavaco “sem razão para pessimismo” quanto ao consenso social apesar de sinais de rutura

Cavaco Silva, Presidente da República, vê sinais de “consenso político e social”, em Portugal, no que diz respeito à implementação das medidas do acordo de assistência ao país. Em Vagos, o chefe de Estado disse que “não tem razões para pessimismo”. Cavaco considera que o consenso é um “ativo” que Portugal deve preservar.

Para o chefe de Estado, o “consenso político e social” é um dos maiores “ativos de Portugal”, numa altura economicamente difícil, em que surgem sinais de… rutura política e social. Mas Cavaco Silva está otimista.

“Não tenho razão para pessimismo”, diz Cavaco Silva, apesar das ausências nos festejos do 25 de abril de personalidades históricas na Revolução, ou das ameaças de cisão por parte da União Geral de Trabalhadores (UGT), que rubricou o acordo tripartido, e ainda de ameaças de rutura política provenientes do PS.

Curiosamente, estas palavras do Presidente da República surgem num dia em que o Governo e a oposição acentuaram divergências, com o PS, pela voz de António José Seguro, a afirmar que “não rubricará de cruz” as medidas que o Governo quiser implementar.

“Faria tudo o que estivesse ao meu alcance para que esse consenso político e social se mantivesse. E não tenho razões para pessimismo”, afirmou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas, durante uma inauguração em Vagos.

Cavaco reagia assim a uma ameaça de “rutura democrática”, expressão utilizada pelo líder parlamentar socialista, Carlos Zorrinho, no dia em que o Parlamento assistiu a uma dura troca de argumentos entre o primeiro-ministro e o líder do principal partido da oposição.

“Governo, partidos da oposição e parceiros sociais terão de dialogar , tendo em vista uma concertação, que defenda superiores interesses do país”, disse ainda Cavaco Silva, que considera positiva a postura da UGT e não teme uma cisão entre aquela central sindical e o executivo de Passos Coelho.

Cavaco Silva tentava pôr água na fervura, num momento de ameaças de agitação social, com algumas personalidades da política portuguesa a temerem tumultos, em virtude das extremas dificuldades provocadas pelo desemprego, sobretudo.

António José Seguro, secretário-geral do PS, acusa o primeiro-ministro de “preparar um PEC”, de modo “oculto”, documento que “será apresentado em Bruxelas sem discussão em Portugal”. Passos Coelho rejeitou que a estratégia do Governo passe por novos PEC e que todos os documentos orçamentais que o executivo tiver em preparação serão apresentados no Parlamento, antes de encaminhados para as instâncias europeias.

Apesar do acentuar de divergências políticas, Cavaco Silva considera que os interesses de Portugal vão imperar.

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