A execução de dois cães no Reino Unido, por parte da Força Aérea, tem causado tanta polémica que obrigou o Ministério da Defesa a emitir um comunicado. Brus e Blade eram os cães de guarda do príncipe William, enquanto este estava ao serviço, e foram mortos dias depois do neto da rainha ter regressado à vida civil.
“A política do departamento é a adoção de todos os cães militares no final da vida útil de serviço, sempre que possível”, o que não foi possível neste caso, referiu o Ministério da Defesa, num comunicado citado pela BBC.
Brus, um pastor belga de sete anos e meio, “tinha chegado ao final da vida de trabalho”, no entender das Forças Armadas, enquanto Blade, um pastor alemão com nove anos e meio de idade, apresentou “problemas com o registo veterinário e comportamental” que impediriam uma transferência para um novo dono ou para outras funções.
O que mais agravou a polémica foi a data do abate: poucos dias volvidos após o príncipe William ter terminado a missão na Força Aérea, o que ocorreu na semana passada, segundo o The Sun. “Uma mera coincidência”, respondeu o Ministério da Defesa.
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