Prossegue a troca de acusações públicas entre o CDS e o ministro da Administração Interna, com Francisco Rodrigues dos Santos, líder dos centristas, a afirmar que Eduardo Cabrita “é mais rápido a defender o seu cargo do que a exercer funções”.
A declaração de Rodrigues dos Santos surgiu depois de Eduardo Cabrita ter dito que o CDS é “um partido náufrago”, no anterior ‘episódio’ de um diálogo que tem por base a polémica da requisição civil do Zmar.
“Coitado do CDS. É um partido náufrago. Estamos aqui para salvar os portugueses, não podemos ajudar um partido náufrago”, disse o ministro, quando questionado sobre o pedido para se demitir feito pelos centristas.
Essa declaração, segundo o presidente do CSD, mostrou que o ministro “está completamente de cabeça perdida”, reforçando ainda a ideia que Eduardo Cabrita “não tem dignidade institucional nem educação para se manter no cargo”.
Eduardo Cabrita “é mais rápido a defender o seu cargo do que a defender as pessoas que precisam de ajuda”, insistiu Rodrigues dos Santos, referindo que nunca viu o ministro “com tanta agilidade e rapidez a executar as suas funções” como se mostrou agora para responder ao CDS.
“Estamos bem recordados das golas antifumo, do problema do SIRESP, do escândalo do SEF, dos boletins de voto, o que demonstra realmente que este ministro há muito tempo que está a mais nas suas funções e a bem do Estado de direito democrático e da defesa da governabilidade deste país já devia ter sido demitido ou demitir-se das suas funções”, reforçou Francisco Rodrigues dos Santos.
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