O presidente executivo do grupo turístico Oásis considerou hoje que Cabo Verde, enquanto destino turístico, não deve competir pelo preço, mas pela diversificação da oferta que transforme o país num produto diferenciador para os turistas.
“Cabo Verde tem de encontrar um espaço para se diferenciar, nunca poderá competir com outros países que fazem do preço o fator distintivo”, disse Alexandre Abade, na conferência “Cabo Verde: Desafios do Futuro”, que decorre na Praia, organizada pela Lusa, com o apoio do Governo cabo-verdiano.
O responsável do grupo turístico participou no segundo painel, dedicado ao tema “Resiliência de Cabo Verde: Da Economia Azul à Transição Energética”.
“Ecologia, sustentabilidade, formação e capacitação de recursos humanos são alguns dos fatores que podem ser distintivos, e trabalhando isso conseguimos um produto diferenciador”, frisou.
Para o líder do grupo Oásis, com hotéis em várias ilhas de Cabo Verde, “o sol e mar é a fatia mais importante dos que visitam, mas a presença no Sal expande-se para além disso, há espaço para o país se afirmar no turismo de diferenciados”, avançou.
Exemplo disso, concretizou, é o investimento que o grupo está a fazer no Tarrafal, na ilha de Santiago, “que integra apenas parcialmente a praia, e oferece um turismo de natureza, histórico, cultural, para que Cabo Verde se apresente a nível internacional como um destino diverso, que consiga atrair um turista com maior poder aquisitivo”.
Antes, já o ministro da Indústria, Comércio e Energia, tinha considerado que o objetivo de ter 100 por cento dos meios de transporte recorrendo a energia elétrica em 2050 “é ambicioso, mas possível e realista”.
Alexandre Dias Monteiro argumentou que “Cabo Verde oferece condições que permitem anular uma das limitações da mobilidade elétrica, que tem a ver com a autonomia” dos veículos.
“A nossa dimensão facilita a utilização, e depois o custo é significativamente inferior ao dos motores térmicos, e há ainda um outro elemento que facilita o desenvolvimento desta estratégia, que é a redução progressiva do custo de aquisição, com a tecnologia de armazenamento de baterias”, notou o governante.
O ministro prometeu que “vai ser possível” alcançar o objetivo, lembrando que “já há carros elétricos em Cabo Verde” e esperando que a meta de ter todos os carros da administração pública movidos a energia elétrica em 2030 “pode funcionar como um exemplo para os restantes setores”.
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