A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia divulgou hoje o Boletim Polínico para Portugal, colocando o país em alerta “elevado ou muito elevado”, no que diz respeito à presença de pólenes, no território continental.
Entre 4 e 10 de abril, as condições meteorológicas vão melhorar, prevendo-se uma subida da temperatura. Assim, os níveis de pólenes deverão ser muito elevados na Estremadura e na região de Lisboa’.
De acordo com o boletim, citado pela agência Lusa, os pólenes têm origem de azinheiras, pinheiros e ciprestes, bem como ervas urtigas, parietária e azedas.
Entre as reações a estes pólenes estão manifestações alérgicas, quer do aparelho respiratório (asma, ou rinite), quer em reações nos olhos (conjuntivite), e mesmo de reações alérgicas na pele (urticária ou eczema).
Relativamente a Beira Litoral, Região Centro, Alentejo e Algarve, os níveis de pólenes serão “muito elevados”, destacando-se os pólenes de diversas árvores, desde a azinheira, ao pinheiro, passando pelo plátano e ervas urtigas.
Ligeiramente menos grave será o cenário em Trás-os-Montes e Alto Douro e Douro Litoral, onde os níveis de pólenes serão “elevados”, avisa a SPAIC neste Boletim Polínico.
O Boletim Polínico deixa as ilhas fora de situação de alerta, com níveis baixos nos Açores e Ponta Delgada, assim como na Região Autónoma da Madeira.
No seu site oficial, a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia vai acompanhar a situação em Portugal Continental e nas ilhas, disponibilizando informação relevante todas as semanas.
“O Boletim Polínico efectua a divulgação semanal sobre os níveis de pólenes existentes no ar atmosférico. Esta é uma informação disponibilizada pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, obtida através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes, em várias regiões do País”, pode ler-se.
Semana Mundial da Alergia
Este alerta para os elevados níveis de pólenes surge em vésperas da Semana Mundial da Alergia, que decorre entre 7 e 13 de abril, em Milwaukee, sob a tutela da Organização Mundial de Alergia juntamente com as 95 sociedades nacionais que a integram.
O tema em discussão será ‘Anafilaxia – Quando a Alergia É Grave ou Fatal’. Os responsáveis pretendem, segundo revela a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia, “chamar à atenção para a necessidade de mais educação, preparação e disponibilização de recursos para o tratamento e prevenção da anafilaxia”.
Trata-se de uma reação alérgica “grave com início súbito, minutos ou poucas horas após contacto com um alimento, medicamento ou picada de inseto”. “Se não for tratada adequadamente, a anafilaxia pode conduzir à morte”, pode ler-se. Os sintomas podem ser “alterações da pele, problemas respiratórios, cardiovasculares ou abdominais”, entre outros.
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