O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sublinhou que os bancos têm a responsabilidade de “verificar a identidade dos seus clientes e comunicar qualquer suspeita de branqueamento de capitais às respetivas” autoridades.
Numa carta a Paloma López Bermejo, membro do Parlamento Europeu, publicada hoje, Draghi afirma que “a eficácia do marco jurídico em matéria de luta contra o branqueamento de capitais da União Europeia” baseia-se nessa responsabilidade das entidades, que são as entidades de crédito e financeiras, as empresas não financeiras designadas e os profissionais expostos ao risco de branqueamento de capitais.
Draghi recorda na carta que o conselho de governadores do BCE decidiu por fim à emissão de notas de 500 euros e exclui-las da nova série de notas Europa devido à preocupação destas poderem facilitar atividades ilícitas.
Em 27 de janeiro de 2019, 17 dos 19 bancos centrais nacionais da zona euro deixaram de emitir notas de 500 euros.
Para assegurar uma transição fluida e por motivos logísticos, o Deutsche Bundesbank (Alemanha) e o Oesterreichische Nationalbank (Áustria) solicitaram o direito de continuar a emitir as notas de 500 euros até 26 de abril de 2019.
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