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Aveiro produz pastel de nata com menos calorias e que vai ao microondas

Há um pastel de nata com o sabor habitual, mas com menos calorias e que está “pronto a aquecer no microondas”. Foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro a pensar na comercialização do doce sem que a massa deixe de ser crocante e estaladiça.

A mais recente inovação do Departamento de Química da Universidade de Aveiro (UA) é crocante, estaladiça e pode ser consumida quentinha a qualquer hora do dia: é o pastel de nata.

Mas não é um pastel de nata como os demais. O sabor é o tradicional, mas tem menos calorias e destaca-se por estar “pronto a aquecer no microondas”.

Quem já tentou aquecer um destes bolos sabe que a massa sofre alterações na textura. Este tem sido o principal entrave à comercialização do produto, pois os pastéis ultracongelados necessitam de um ‘acabamento’ moroso em forno convencional.

Agora, destaca a UA em comunicado, já será possível comer um pastel de natas aquecido no microondas como se tivesse sido feito no momento, graças à adição de uma base de polissacarídeos na massa folhada e no creme.

“Este ingrediente permitiu obter um produto que pode ser congelado e reaquecido em forno de microondas, preservando as características do pastel de nata tradicional”, salientou Manuel António Coimbra, o coordenador da equipa do Departamento de Química, composta ainda por Rita Bastos e Elisabete Coelho.

Para além de manter “todo o sabor tradicional”, este ‘pastel universitário’ tem ainda “menos calorias”, destacou o investigador.

“A adição dos polissacarídeos na formulação levou a um aumento do teor de fibra dietética e a uma diminuição do teor de gordura, obtendo-se um pastel de nata com apenas 184 calorias, menos do que as do tradicional”, que tem 298 calorias, reforçou Manuel Coimbra.

Made in Aveiro, este pastel de nata pode chegar a todo o mundo: “Com este novo produto, o consumidor pode desfrutar de todo o sabor e qualidade de um pastel de nata tradicional, a qualquer hora do dia no conforto da sua casa e será possível exportar e alargar mercados para este produto tipicamente português com preservação das suas características”.

A receita, da autoria do mestre pasteleiro Francisco Santos, está a aguardar pela patente.

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