Os reclusos que provocaram distúrbios, este sábado, no Estabelecimento Prisional de Lisboa estão fechados nas celas durante todo o dia, sem sair para comer as refeições.
Os autores dos distúrbios ocorridos este sábado no Estabelecimento Prisional de Lisboa estão fechados nas celas durante todo o dia, sem sair para comer as refeições, informou Júlio Rebelo, o presidente do Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional (SINCGP).
Júlio Rebelo considerou os incidentes como “muito graves” e que levantaram “problemas de segurança”, explicando que o grupo de intervenção policial dos serviços prisionais, com cerca de 20 elementos, está de prevenção no Estabelecimento Prisional de Monsanto.
Os distúrbios tiveram início quando os reclusos viram a sua hora de visitas encurtada, tendo partido caixotes do lixo, atirado comida para o chão e vandalizado o refeitório. O grupo de intervenção policial do estabelecimento foi forçado a intervir.
O diretor geral dos Serviços Prisionais afirmou, à agência Lusa, que o abandono de vários guardas do EPL provocou “alguma gritaria”, mas que “não passou disso, contrariando as declarações do presidente do Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional.
“Com o novo horário imposto, o diretor-geral quer obrigar os guardas prisionais a trabalhar mais duas horas”, afirmou, explicando que guardas não abandonaram o serviço.
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