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Autárquicas: Mais solidariedade e menos betão, defende Paulo Portas

Os candidatos do CDS têm mais hipóteses se na “escolha” entre “o betão” e “a solidariedade” apostarem nesta última, alerta Paulo Portas. Num país sob a “humilhante” condição de “protetorado”, o presidente centrista pretende “gente solidária” à frente das autarquias.

Em Portugal, que vive a “humilhante” condição de “protetorado”, os autarcas devem fazer a solidariedade prevalecer sobre o betão, defendeu ontem Paulo Portas. Participando num comício do CDS em Viseu, o presidente centrista salientou que, devido à crise, “é preciso fazer escolhas entre um euro para o betão e um euro para a solidariedade”, não tendo dúvidas quanto à opção correta: a solidariedade.

“Há gente que não tem tecto, não consegue pagar duas refeições e perdeu o emprego”, lembrou o também vice-primeiro-ministro, dizendo que “a solidariedade não é uma competência exclusiva do Estado” e existem instituições particulares de solidariedade social e misericórdias “capazes de ser solidárias no terreno com quem tem menos e precisa de mais”.

“Perguntem a cada jovem não o que é que ele pode fazer pelos partidos, mas o que é que ele acha que pode fazer por um seu semelhante que está a passar mal e garanto-vos que têm uma boa resposta”, afirmou Paulo Portas, confiante na “reserva de generosidade, de solidariedade enorme” que grassa “nas novas gerações”.

Como Portugal é um “protetorado” da troika, vivendo a situação “humilhante, para uma nação velha de nove séculos, de depender daqueles que lhe emprestam dinheiro quando está à beira de um precipício”, é preciso não embarcar em “projetos faraónicos”, alertou o presidente do CDS: “se deficit e dívida a mais custaram dolorosamente aos portugueses em impostos e desemprego, quando olharem para as candidaturas às autarquias locais escolham gente de contas certas, não vão atrás de aventuras, projetos faraónicos, promessas ilusórias”.

Deixou, ainda, um exemplo: “abram a Câmara de Viseu ao voluntariado”. Assim o farão os candidatos do CDS que sejam eleitos para as várias autarquias, pois o partido apresenta “gente de contas certas” e, sublinhou, “gente solidária”. “Os portugueses terão que fazer escolhas depois do resgate, em pleno protetorado”, reforçou Paulo Portas.

“Imagine que o investidor se dirige a várias câmaras ao mesmo tempo. Ele vai escolher aquela que tiver uma política mais moderada em matéria de impostos, que tratar um investidor como um cliente e não como um servo, que não dedica cada ano a inventar novas taxas para serviços que às vezes não são prestados e que se despachar a decidir os processos”, concluiu o presidente do CDS.

Redação

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