Desporto

Ausência de treinos no Sporting indicia rescisão unilateral

A ausência de treinos do plantel do Sporting, que no domingo disputará a final da Taça de Portugal, indicia a intenção dos jogadores avançarem para uma rescisão unilateral.

No dia em que arrancava a preparação para a final da Taça de Portugal, ocorreu o violento ataque na Academia de Alcochete, que impediu que o plano traçado por Jorge Jesus prosseguisse.

Abalados psicologicamente e com ferimentos físicos bem visíveis em alguns jogadores e no treinador, os jogadores ainda tiveram de apresentar queixa na GNR, já de madrugada.

Desde então, os treinos têm sido sucessivamente cancelados e soube-se nesta quinta-feira que o apronto marcado para amanhã, no Jamor, também não será realizado.

As razões não foram explicadas, mas no comunicado onde anunciaram que iriam jogar a final apontaram “falta de razões anímicas” para desenvolver a sua atividade.

Significa, portanto, que o Sporting vai disputar a Taça de Portugal sem fazer qualquer treino. Mas pode significar algo bem mais grave para o clube de Alvalade.

Os jogadores poderão estar a preparar a rescisão unilateral, sendo que a presença do plantel num treino, mesmo que fora da Academia de Alcochete, poderia enfraquecer a sua posição.

Sabe-se que o grupo esteve reunido no Sindicato de Jogadores e que recebeu apoio jurídico. E as motivações apontadas para uma eventual rescisão unilateral poderiam perder força, aos olhos da lei, caso prosseguissem em atividade.

Acresce que, naquele comunicado onde confirmam presença no Jamor, há uma frase que deixa perceber que os jogadores vão agir, após o encontro com o Desportivo das Aves.

“Sem prejuízo das decisões que cada um tomará, os abaixo-assinados honrarão a sua condição de profissionais”, pode ler-se.

As “decisões que cada um tomará” são desconhecidas e podem não passar pela rescisão contratual, mas fica claro que o plantel leonino vai reagir.

Refira-se que Garcia Pereira, advogado e especialista em direito laboral, defende que há razões mais do que suficientes para uma quebra contratual. Também Rogério Alves defendeu, em entrevista à RTP, nesta quarta-feira, a mesma tese.

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