A ASAE decidiu instaurar 39 processos por causa da Black Friday – o dia em que o comércio tem uma iniciativa tendo em vista promoções nos seus artigos e produtos.
Entre as dúvidas/suspeitas da ASAE estão situações relacionadas com o tipo de informação como as promoções são feitas/divulgadas, tal como eventual prestação de informações falsas, inexatas ou incompletas.
De acordo com a agência Lusa, nesta segunda-feira, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) abriu 39 processos de contraordenação nas suas ações de fiscalização na Black Friday.
A ASAE “realizou, a nível nacional, durante cerca de uma semana, uma operação de fiscalização direcionada à verificação do cumprimento das regras legais do exercício das atividades económicas, em particular, o regime jurídico aplicável aos saldos, liquidações, promoções e reduções de preços, numa época em que se promove o fenómeno da Black Friday”, explica a Lusa, citando a ASAE.
Falta de ‘stock’ e aumentos de preços antes da iniciativa?
Ainda sobre a iniciativa Black Friday, o Portal da Queixa regista um acréscimo nas reclamações relacionadas com o “aumento do preço antes da promoção por forma a aplicar o desconto”.
Além disso, ainda se têm queixado de falta de ‘stock’.
“Os consumidores relataram que alguns dos melhores descontos apresentados constituíram um chamariz, na medida em que, na hora de os adquirir, não estavam disponíveis por falta de ‘stock’ ou dificuldade na aquisição dos mesmos”, pode ler-se.
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