O jornal El Mundo divulga hoje outros detalhes tornados públicos no âmbito do ‘Football Leaks’. Cristiano Ronaldo faz exigências surreais, em alguns contratos, e chega a cobrar 163 euros por cada cromo que autografa. O português exige que os empregados a proteger a sua privacidade até 70 anos após a sua morte.
O ‘Football Leaks’ não denuncia apenas as alegadas práticas de fuga ao fisco por parte de Cristiano Ronaldo. Há cláusulas secretas em alguns contratos. Cláusulas verdadeiramente surpreendentes.
O internacional português tem ainda um acordo de confidencialidade com os seus empregados, que são obrigados a manter silêncio sobre a vida privada do jogador “até 70 anos após a morte de Cristiano Ronaldo”.
O incumprimento desta regra tem uma multa que atinge “cinco vezes os valores recebidos pelos empregados, com um montante mínimo de 300 mil euros”.
Mas as exigências de Ronaldo não se ficam pela privacidade eterna.
Em 2015, o jogador terá estabelecido um acordo que previa autógrafos em cromos, numa edição limitada.
No início de 2015, a empresa Panini América terá pago 175 mil dólares para que Cristiano Ronaldo autografasse mil cromos. Ou seja, 162 mil euros, ao que corresponde cerca de 160 euros por cromo.
Aquela empresa fez contratos do género com outros atletas de renome, mas ninguém atingiu os valores de CR7. Só Neymar se aproximou, mas cobrou ‘apenas’ 77 euros por cromo assinado.
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