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Arranca ano letivo com sindicatos e Ministério da Educação sem acordo à vista

Ano letivo 2011-2012 arrancou hoje, com 37 mil professores sem colocação e sem acordo entre sindicatos e ministério, relativamente ao modelo de avaliação a adotar. Contra-proposta do Governo é “insuficiente”. Fenprof e Federação Nacional de Educação estão insatisfeitas e intransigentes.

O regresso às aulas fica marcado pelo desacordo entre Governo e sindicatos, na avaliação dos docentes. A contra-proposta do Ministério da Educação não agradou à Fenprof, nem à Federação Nacional de Educação.

Mário Nogueira advoga que não houve nenhuma alteração relevante, relativamente à proposta anterior. “A nova versão é quase uma fotocópia da anterior…”, refere à RTP o líder da Fenprof, insatisfeito com uma insignificante “renovação de artigos”.

“Partimos para a negociação em que o Ministério mostrou espírito de abertura, queria ouvir as contra-propostas, que apresentámos, com boa fundamentação. Não queríamos que todas estivessem neste documento, mas não esperávamos uma fotocópia. Algumas ideias nossas têm um alcance político mais profundo, ao nível das quotas, das implicações dos concursos – as fundamentais para haver acordo –, mas não houve nada de novo”, acrescentou.

Ao mesmo tempo, outras ideias “clarificadoras” de situações no modelo “não foram aceites pelo Ministério”, o que inviabiliza o fim do diferendo. “Dadas as circunstâncias, da parte da Fenprof, não pode haver acordo”, diz Mário Nogueira, no dia em que os alunos regressam à escola, para um ano letivo que começa com professores e tutela em desacordo.

FNE acha proposta “insuficiente”

Por parte do líder da Federação Nacional de Educação, críticas semelhantes. João Dias da Silva considera que o documento “evoluiu muito pouco relativamente à proposta anterior do Ministério da Educação”.

“Pontualmente, respondeu a questões que colocámos, mas naquilo que é mais significativo, não houve a resposta que nós esperávamos por parte do Ministério da Educação. A contra-proposta é insuficiente e não gerará acordo”, disse, também à RTP.

Indiferente a desacordos, o novo ano letivo arrancou, com 37 mil professores sem colocação. Amanhã decorre uma nova reunião entre o ministério da tutela e os sindicatos.

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