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António Félix da Costa foi ‘rei’ no Grande Prémio de Macau

António Félix da Costa conseguiu este domingo um dos seus maiores feitos da sua carreira, ao vencer o 59.º Grande Prémio de Macau em Fórmula 3, confirmando o favoritismo que lhe era atribuído depois de na véspera se ter imposto na corrida de qualificação.

Contrariamente ao que sucedeu no sábado, o piloto português arrancou para esta corrida principal da ‘pole position’, e apesar de perder alguns metros no momento em que se acenderam os semáforos verdes conseguiu recuperar a vantagem na travagem para a complicada curva do Hotel Lisboa.

Depois, Félix da Costa repetiu a ‘receita’ da véspera ao afastar-se de Felix Rosenqvist, conseguindo desta feita dilatar a diferença para o sueco da Mucke Motorsport. Este viria a atacar novamente o piloto de Cascais após uma situação de ‘safety car’, devido a um acidente entre os últimos colocados.

No reatamento Rosenqvist ainda se colocou ao lado de Félix da Costa na travagem para o Hotel Lisboa, mas o português manteve-se no interior da curva e na frente do seu rival, liderando até final, rubricando várias vezes a volta mais rápida.

Antes do final da prova ainda surgiu uma situação de bandeiras amarelas, devido a novo acidente, mas sem a neutralização da corrida Felix Rosenqvist não mais teve oportunidade para apoquentar António Félix da Costa, que assim se impôs com mais de segundo e meio de vantagem.

Com Alex Lynn a repetir a terceira posição de sábado, o pódio acabou por ser idêntico ao da véspera, para grande felicidade de alguns portugueses, familiares e amigos de Félida Costa presentes no Circuito da Guia. E nem a ‘gafe’ da ausência do hino português lhes estragou a festa.

“Foi uma corrida muito difícil. Fiz todas as voltas no limite. O Rosenqvist passou-me na largada mas conseguiu ir no seu cone de ar e passa-lo novamente. Depois consegui, felizmente, manter-se na frente após a entrada do safety car e a partir dessa altura consegui ganhar sempre tempo no segundo sector”, começou por dizer António Félix da Costa após o final da prova.

“Não foi fácil manter a concentração. E nas últimas voltas já estava em lágrimas. Todas as voltas são especiais mas a última foi mais intensa. Tenho de agradecer à minha equipa, que conseguiu dar-me um carro perfeito. Há tantos nomes famosos na lista de vencedores nesta prova…E agora está lá o meu”, acrescentou, emocionado, o jovem piloto português de 21 anos.

Classificação

1.º Antonio Felix da Costa (Dallara-Volkswagen) 38m02,845s
2.º Felix Rosenqvist (Dallara-Mercedes) + 1,573s
3.º Alex Lynn (Dallara-Mercedes) + 2,468s
4.º Pascal Wehrlein (Dallara-Mercedes) + 3,471s
5.º Felipe Nasr (Dallara-Volkswagen) + 9,127s
6.º Pipo Derani (Dallara-Mercedes) + 11,043s
7.º Carlos Sainz Jr (Dallara-Volkswagen) + 11,417s
8.º Raffaele Marciello (Dallara-Mercedes) + 14,376s
9.º Harry Tincknell (Dallara-Mercedes) + 16,944s
10.º Will Buller (Dallara-VW) + 21,650s

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