O Governo angolano necessita de 300 milhões de dólares (269,7 milhões de euros) para se ver livre de minas até 2025, quando ainda tem cerca de 1.220 áreas do seu território afetado por este tipo de artefactos explosivos.
Segundo o chefe do gabinete de Intercâmbio e Cooperação da Comissão Intersetorial de Desminagem e Assistência Humanitária (CNIDAH), Adriano Gonçalves, as províncias do Cuando Cubango, Moxico, Cuanza Sul e Bié são ainda as mais afetadas do país.
Adriano Gonçalves, que falava à margem do seminário sobre a Estratégia Nacional do Setor de Ação Contra Minas em Angola, disse que os apoios para o processo de desminagem angolano vêm decrescendo há dez anos.
O mesmo responsável realçou que “Angola ainda não é um país livre de minas”, possuindo ainda “105 milhões de metros quadrados afetados” por este tipo de material explosivo.
De acordo com Adriano Gonçalves, há 12 anos, Angola tinha 3.600 áreas minadas e hoje conta com apenas 1.220 áreas, salientando que há províncias que já podem ser consideradas livres de minas, nomeadamente Malanje, Namibe e Huambo.
Atualmente, equipas de controlo de qualidade estão a realizar um trabalho de reverificação nessas províncias angolanas.
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