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Angola e Total inauguram novo campo petrolífero em águas ultra profundas

Angola e a Total inauguraram hoje a prospeção de um novo campo petrolífero em águas ultra profundas operado pela petrolífera francesa, dando um novo impulso para a recuperação da economia angolana.

Localizado a 250 quilómetros ao largo de Luanda, o projeto Kaombo é a maior operação de prospeção de petróleo lançada em Angola no “offshore” e que custou 16.000 milhões de francos franceses (14.000 milhões de euros).

O projeto Kaombo, o nome de um tipo de malagueta muito utilizado em Angola, com um sabor intenso, colocou grandes desafios geológicos e técnicos aos especialistas, segundo a petrolífera francesa.

Este projeto localiza-se no Bloco 32, no Oceano Atlântico, na região central e sudeste do bloco, a uma profundidade entre 1.400 e 1.950 metros, sendo que o crude será bombeado de seis campos, com reservas estimadas de 658 milhões de barris, espalhados por 800 quilómetros quadrados, o equivalente à área de Paris.

As reservas de crude vão ser produzidas através de uma das maiores redes submarinas do mundo, ligadas à superfície, pela primeira vez no caso da Total, e por duas embarcações (Kaombo Norte e Kaombo Sul), cada uma com mais de 300 metros de comprimento e que foram convertidas com torre de sustentação, possuindo uma capacidade de produção conjunta de 230.000 barris diários, isto é, 15 por cento da produção atual do país para reservas totais estimadas em 660 milhões de barris.

A rede, com mais de 300 quilómetros de tubos, o que constitui o recorde mundial, foi colocada a 2.000 metros de profundidade para elevar os hidrocarbonetos para a superfície.

O projeto francês liderado pelo grupo, em parceria com a Sonangol de Angola, SSI (Sonangol Sinopec e chinês), Esso (EUA) e Galp (Portugal), é “uma oportunidade” para a recuperação e o desenvolvimento da economia angolana, segundo as autoridades do país.

O presidente executivo da Total, Patrick Pouyanné, afirmou aos jornalistas, durante a inauguração, que Angola “vai manter a produção nos próximos anos”.

“Há uma dinâmica muito positiva, os preços do petróleo estão mais altos e a disposição do Governo angolano para favorecer a indústria do petróleo é bem-vinda”, salientou o gestor.

A Total é o operador do Bloco 32, com uma participação de 30 por cento e em parceria da Sonangol P&P (30 por cento), Sonangol Sinopec Internacional (20 por cento), Esso Exploration and Production Angola (Overseas) Limited (15 por cento) e a Galp Energia (5 por cento).

Lusa

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