O diretor-geral da Amazon Web Services (AWS) para o sul da região EMEA destacou, em declarações à Lusa, o “ecossistema de inovação” em Portugal e sublinhou o contributo da tecnológica na formação de talento.
Miguel Alava é o responsável da AWS para a região sul da Europa, Médio Oriente e África, onde se inclui o mercado português.
“Abrimos o escritório em Portugal há um ano, mas já tínhamos clientes”, referiu Miguel Alava, que adiantou que a tecnológica, que pertence ao grupo Amazon, não poderia estar “mais contente” com a sua presença no mercado português.
“Já tínhamos clientes em Portugal, apoiados remotamente, mas queríamos ter uma relação mais profunda”, daí a abertura do escritório, explicou.
“Acreditamos que a inovação permanente é obrigatória para todos, para todas as sociedades, empresas e para todos os países. Se pararmos de inovar perdemos o carrossel, não seremos mais relevantes”, apontou o diretor-geral da AWS.
Nessa perspetiva, destacou, Portugal tem dado cartas no que respeita a aposta na inovação.
“Tudo o que se está a passar em Portugal, com a Web Summit, com todas as coisas que acontecem no ecossistema de inovação, acho que a sociedade e o país entenderam o salto que pode acontecer em Portugal com este movimento”, prosseguiu.
Questionado sobre qual é a estratégia da AWS para o mercado português, Miguel Alava disse que não é diferente dos outros países onde a tecnológica, que desenvolve serviços de computação em nuvem (‘cloud’), está presente.
No entanto, destacou que a AWS quer dar o seu contributo no “enorme movimento por trás do ecossistema de inovação” em Portugal.
Isso passa pela formação de pessoas, disse, já que o talento é um dos recursos mais procurados no processo de digitalização.
“Estamos a formar em Portugal mais de 1.000 estudantes”, disse, adiantando que além disso têm o programa AWS Educate, que disponibiliza formação gratuita a estudantes através de instituições como a Fundação Champalimaud, por exemplo.
“Ajudamos o ecossistema de inovação com o nosso programa Activate”, dirigido a ‘startups’, permitindo que estas cresçam e desenvolvam o seu negócio, referiu Miguel Alava.
“Queremos estar perto destas empresas”, salientou, apontando ainda que a AWS também mantém uma relação próxima com os ‘venture capital’ (capital de risco).
A AWS não divulga dados detalhados sobre os mercados que opera, pelo que Miguel Alava não revelou quantos clientes tem no mercado português. Entre os clientes conhecidos estão a Outsystems e a Federação Portuguesa de Futebol.
A tecnológica abriu o escritório em Portugal em setembro de 2018.
A AWS realizou na terça-feira o seu primeiro grande evento em Portugal, que decorreu na Nova SBE, tendo Miguel Alava adiantado que a nível global a tecnológica registou um aumento de 37 por cento da carteira de clientes no segundo trimestre deste ano.
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