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Ajustamento no jornal Sol leva ao despedimento de 12 jornalistas

Quebras na publicidade que afetam o setor dos media levam o semanário Sol a despedir 12 jornalistas. O jornal, recorde-se, tinha rescindido contratos com outros 20 trabalhadores, no passado mês de janeiro.

O Sol voltou a reduzir o quadro de pessoal, ao contrário do que perspetivou José António Saraiva, diretor do semanário, que não previa reduzir os quadros durante o ano de 2012. Desta vez, 12 jornalistas são dispensados pela publicação.

A decisão de reduzir o quadro de jornalistas, segundo José António Saraiva, prende-se com dificuldades dos órgãos de comunicação social, num mercado em retração. O Sol “teve de fazer um ajustamento, numa altura em que o mercado publicitário atravessa uma fase “muito difícil”.

Em janeiro, o jornal rescindira contrato com outros 20 trabalhadores. O diretor enviou, posteriormente, um e-mail aos profissionais, dando nota de que não seriam feitas mais alterações nos quadros, afastando-se um cenário de outros despedimentos.

No entanto, as previsões de receitas publicitárias ficaram aquém do esperado e o semanário teve de avançar com esta decisão. Entretanto, de acordo com a Lusa, o Conselho de Redação do Sol esteve reunido na manhã desta quinta-feira. Em cima da mesa, uma análise à “crescente preocupação dos jornalistas” sobre o futuro do periódico. As notícias de novos despedimentos e de redução de salários provocam apreensão dos jornalistas.

“Um jornal não se faz sem jornalistas e sem os profissionais necessários à sua produção. Estamos preocupados com a progressiva degradação das condições de trabalho de uma redação cada vez menos numerosa e com responsabilidades crescentes”, realça uma nota assinada pelo Conselho de Redação.

José António Saraiva adianta que é possível que avancem alguns cortes de salários, nas remunerações variáveis de vínculos. “A administração está a rever essa possibilidade”, adianta o diretor do Sol.

O Conselho de Redação defende ainda que estes despedimentos de jornalistas representam uma “quebra da qualidade do produto final”, que são as “publicações em papel e a edição online”, com “prejuízo para os leitores e para a saúde financeira da empresa”.

O Sol nasceu em 2006 e é detido por capitais angolanos da Newshold. Além da edição para Portugal, apresenta outras, direcionadas para Angola, Moçambique e Cabo Verde.

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