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Ainda a ‘Queima do Gato’: GNR tem lista das pessoas presentes

A GNR já sabe quem esteve presente nas festas São João em Mourão, onde se cumpriu a tradição da ‘Queima do Gato’. Resta saber se alguém cometeu o crime de maus tratos sobre o ‘Farrusco’, o gato que é visto com o pelo a arder no vídeo que escandalizou as redes sociais.

A GNR já tem uma lista de pessoas que estiveram no recinto onde, durante as festas de São João em Mourão, no concelho de Vila Flor, se realizou a habitual ‘Queima do Gato’.

As Relações Públicas do Comando Distrital de Bragança da GNR adiantaram à Lusa que prosseguem as diligências para identificar os participantes nos atos que podem constituir crime e que os resultados da investigação serão enviados para tribunal.

Ainda segundo a mesma fonte, foi o Ministério Público de Vila Flor quem delegou na GNR a investigação deste caso, dando 30 dias à força de segurança para concluir as diligências.

Caberá, depois, ao tribunal concluir se existe matéria para acusação e, eventualmente, levar a julgamento os possíveis implicados.

Ao Tribunal de Vila Flor chegaram várias denúncias contra esta alegada tradição popular de, durante as festas de São João, colocar um gato num pote de barro, que fica no topo de um poste. O poste é de seguida incendiado e o gato tem duas opções: ou é cozido vivo, ou salta e arrisca a morte.

Num vídeo das festas deste ano é possível ver que o ‘Farrusco’, o gato escolhido, foge em pânico e com o pelo em chamas.

Ontem, a associação ANIMAL formalizou uma queixa a requerer “que seja apurada a responsabilidade concreta de todos quantos atuaram como autores ou cúmplices das várias contraordenações cometidas, bem como do crime de maus tratos a animais”.

Citada pela Lusa, a presidente da associação, Rita Silva, exigiu o fim da “impunidade” e de tradições que remontam “à época medieval”.

O caso foi tornado público pela associação MIDAS (Movimento Internacional em Defesa dos Animais), que partilhou o vídeo que escandalizou as redes sociais.

A população de Mourão garante que nunca morreu nenhum gato durante esta tradição e que o Farrusco “está bem”.

Recorde-se que o crime de maus tratos a animais de companhia é punido com pena de prisão até um ano ou de multa até 120 dias.

A moldura penal é gravada para pena de prisão até dois anos ou de multa até 240 dias se resultar a morte do animal, a privação de importante órgão ou membro ou a afetação grave e permanente da sua capacidade de locomoção.

Reveja o polémico vídeo:

Redação

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