A polícia que não tem cão caça com águia. Na Holanda, as águias estão a ser treinadas para ‘caçarem’ os drones que voem junto aos aeroportos. Em nome da segurança na aviação, as autoridades recorreram a uma empresa especializada no treino de aves de rapina.
O problema é cada vez mais frequente, como ainda ontem demos conta: há cada vez mais drones a voar junto a aeroportos, pondo em causa a segurança das pessoas a bordo dos aviões e das zonas sobrevoadas pelos mesmos.
Na Holanda, as autoridades resolveram lidar com o problema de uma forma original: quem não tem cão caça com águia.
Recorrendo a uma empresa especializada no treino de aves de rapina como ‘ferramentas’ de segurança, a polícia pretende que as águias ‘cacem’ os drones que estejam a ser operados nas proximidades dos aeroportos.
O recurso às aves de rapina tem vantagens sobre as alternativas mais imediatas, como disparar contra os aparelhos telecomandados (abatendo-o a tiro) ou anular o sinal de controlo para que caísse.
Em ambos os casos, a queda do drone poderia provocar danos, o que não acontece se o aparelho ficar ‘detido’ nas garras de uma águia.
Por enquanto, a opção está ainda em fase de testes: as autoridades holandesas recusam-se a avançar com uma data para um uso real das águias contra os drones.
Ainda ontem se soube que, no Reino Unido, um avião com 76 pessoas a bordo passou a 20 metros de um drone.
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