Preguiçoso. Alguém avesso a atividades que impliquem esforço, físico ou mental.
Todos nós temos um poucos de preguiçosos, mas há quem saiba impor limites e, por outro lado, quem se deixe dominar por este pecado mortal.
Pode ter motivações psicológicas ou fisiológicas e conduz, invariavelmente, a problemas de saúde – muitas vezes associados ao sedentarismo que a preguiça acarreta.
Cal Newport, professor da Universidade de Georgetown, criou uma espécie de guia para combater este problema. Um guia simples, com cinco pontos apenas, que divulgou no seu blogue.
E Newport é um bom exemplo de pessoa ativa. É professor, autor de inúmeros estudos, autor de diversos livros, blogger, casado e pai de um filho. Mas recusa-se a trabalhar depois das 17h30 e o fim de semana é para descansar.
Como o consegue? Do mesmo modo que você vai conseguir vencer a preguiça.
Eis a lista de cinco regras que tem de cumprir religiosamente, para se tornar uma pessoa ativa.
Ponto 1
Acabe com as listas de ‘tarefas para realizar’ e substitua-as por um agendamento de atividades.
“Ao agendar, estabelecendo datas e horários, terá objetivos a cumprir e um planeamento eficaz”, explica. Não há margem de manobra para ‘deixar para depois’ (muito comum num preguiçoso).
Ponto 2
Faça uma programação invertida. Por exemplo, sabendo que sai às 17h00 do trabalho, planeie o seu dia a partir desta linha de tempo, para o período anterior e posterior, com as 17h00 como ponto central. Desde modo, conseguirá equilibrar tarefas laborais e domésticas. O resultado é menos stress e mais pró-atividade.
Ponto 3
Planeie a semana e não o dia. Ao fazê-lo, tem um melhor controlo sobre o tempo. E descobrirá que há tempo para relaxar, durante o dia, entre atividades, o que funciona como estímulo positivo.
Ponto 4
Fazer pouco, mas fazer bem. Concentre-se neste ponto. Não tem muitas tarefas, mas as que têm não podem ficar mal feitas. Fazer bem é essencial para arranjar motivação. E a falta de motivação é meio caminho andado para a preguiça…
Ponto 5
Esqueça o superficial e concentre-se no essencial. As tarefas superficiais (enviar emails, marcar reuniões) não exigem muito de nós. As tarefas profundas sim. Quando nos concentramos no superficial em demasia ficamos sem tempo para o essencial. E são as tarefas essenciais que nos dão motivação.
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