Motores

AC Cobra é atração no Estoril Classic

O Estoril Classic vai contar com um dos automóveis desportivos mais icónicos de todos os tempos; o AC Cobra. Um bólide americano que fez furor no seu tempo, sobretudo quando ‘vitaminado’ por Carroll Shelby, que foi obrigado a retirar-se das corridas relativamente cedo, devido a problemas cardíacos

Para além de preparador exímio, Shelby era também um excelente piloto, como o comprova a vitória nas 24 horas de Le Mans de 1959 aos comandos de um Aston Martin DBR1, que partilhou com Roy Salvadori.

Carroll Shelby queria êxito, mas com um carro americano, por isso criou um automóvel que aliasse a potência dos motores V8 americanos à eficiência dos chassis europeus. A Ford forneceu a mecânica, com os 4,3 litrros e a AC Cars britânica aceitou adaptar o seu AC Ace às novas exigências de espaço e potência.

Daí que o AC Cobra seja um híbrido anglo-americano produzido em duas fábricas -.os chassis iam de Inglaterra para Venice (Califórnia), onde o conjunto recebia a mecâmica Ford – , que acabou por resultar num grande sucesso, dados os seus êxitos desportivos e prazer de condução.

A estreia do modelo em competição deu-se no final de 1962, mas o primeiro grande evento foi em Daytona, em Fevereiro do ano seguinte, ano em que também participou nas 24 Horas de Le Mans pela primeira vez.

Como o AC Cobra roadster não tinha qualidades aerodinâmicas para andar a mais de 300 km/h na reta das Hunaudiéres, Shelby começou a desenvolver o coupé Daytona, que estreou precisamente em Daytona, 1964.

Nesse ano, um coupé Daytona terminou em quarto lugar da geral as 24 Horas de Le Mans e venceu a categoria GT. O Daytona Coupé alcançou as suas principais vitórias com o motor 289ci (4,7 litros, com cerca de 350 cv por esta altura), porque o 427ci só foi aprovado para a categoria GT pela FIA em Novembro de 1965, para a temporada de 1966.

No início de 1965, a Ferrari retirou-se do Campeonato FIA de Construtores na categoria GT e os Cobra dominaram a temporada, assegurando o título, com vitórias em Daytona (Daytona Coupé, categoria GT), Sebring (Daytona Coupé, categoria GT), Monza (Daytona Coupé).

Das três versões, com motor V8 de 4,3 a 7 litros, é a intermédia a mais utilizada nas corridas históricas, com o motor de 4,7 litros (289ci)., que poderemos ver no próximo fim de semana no Autódromo de Estoril.

Redação

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