Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, rejeitou comparar a situação da TAP com a do Novo Banco, lembrando que o Estado não tem qualquer participação no banco.
“A TAP custa muito dinheiro. Não é um Novo Banco porque o Novo Banco não é público e nós não estamos lá”, afirmou o governante, no Parlamento, durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2021.
O ministro assegurou que a TAP vai devolver a ajuda de 1200 milhões de euros dada este ano pelo erário público.
“Quando for conhecido o plano de reestruturação vai estar a previsão de quando atingimos o break-even e quando pode começar a devolver ao Estado”, acrescentou.
Pedro Nuno Santos salientou que o setor da aviação foi “o mais atingido” pela crise “económica, social e sanitária” mundial, citando a quebra “de cerca de 70 por cento” no volume de negócios face a 2019.
“Não é por acaso que todos os países europeus, do mundo, se mobilizaram para resgatar as suas companhias de bandeira”, insistiu.
Confrontado com os 1200 milhões de euros que Portugal colocou este ano na TAP, o ministrou lembrou que a ampresa gerou 2600 milhões de euros de exportações em 2019 e gastou 1300 milhões de euros com fornecedores portugueses.
Em 2021, a TAP poderá receber uma ajuda estatal de 500 milhões de euros, como consta na proposta de Orçamento de Estado que está a ser debatida na Assembleia da República.
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