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5200 pedem demissão de Relvas numa petição entregue no Parlamento

Através de uma petição, 5200 signatários pedem a demissão de Miguel Relvas do cargo de ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. A petição, entregue hoje Assembleia da República, apresenta como argumentos a “licenciatura ultrarrápida” de Relvas, as alegadas pressões sobre jornalistas e ainda o caso-secretas. A solidariedade do Governo para com o ministro leva este grupo de cidadãos a pedir uma moção de censura que suscite a queda do executivo.

Numa altura em que subiu a contestação ao Governo, as polémicas de Miguel Relvas perderam força na imprensa, mas voltam à agenda mediática com a entrega da petição pública que pretende o afastamento do ministro.

Essa petição foi entregue na Assembleia da República (AR) nesta segunda-feira e reúne 5200 assinaturas de cidadãos que consideram que o ministro Ajunto e dos Assuntos Parlamentares deve abandonar o cargo.

De acordo com o Público, que cita a promotora da iniciativa, Sónia Sousa Pereira, esta petição não tem como alvo apenas Miguel Relvas e pretende ser o início de um processo que leve a uma moção de censura, capaz de derrubar o Governo – apesar de se tratar de um cenário pouco provável, em virtude da maioria parlamentar que o executivo garante.

E nem a aparente crispação entre CDS e PSD parece abrir portas a um cenário de moção de censura com queda do Governo. O PS já ameaçou avançar com esta moção, mas os dois partidos de direita estarão pouco interessados em provocar uma crise política que provoque a queda do Governo que ambos formam.

Esta petição que chega agora ao Parlamento é um complemento das manifestações de desagrado que ocorrem todas as segundas-feiras na AR, desde o passado dia 16 de julho, em frente ao Parlamento.

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares continua assim debaixo de fogo, em virtude da sua “licenciatura ultrarrápida”, das alegadas pressões sobre jornalistas do Público e também pela polémica no caso das secretas.

Segundo Sónia Sousa Pereira, o Governo deve ter “mais dignidade”, perante um “povo exemplar”, que enfrenta grandes dificuldades. A solidariedade de Passos Coelho relativamente a Relvas suscita também críticas dos signatários da petição.

O pedido de demissão que os cidadãos exigem a Miguel Relvas surge num momento de descontentamento, demonstrado por milhares de cidadãos, no sábado, com a maior manifestação de que há memória em Portugal.

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