Hoje é dia

13 de dezembro, morre D. Manuel I, o rei inesperado

Hoje é dia de recordar D. Manuel I, que nasceu em Alcochete, no dia 31 de maio de 1469. Foi o 14.º Rei de Portugal, cognominado ‘O Venturoso’, ‘O Bem-Aventurado’, ou ‘O Afortunado’, quer pelos factos felizes que o transportaram ao trono, quer pelos que ocorreram durante o reinado. Morreu a 13 de dezembro de 1521.

Ascendeu ao trono no ano de 1495, de forma inesperada e em circunstâncias excecionais, sucedendo a D. João II, seu primo direito, de quem se tornara protegido.

Deu seguimento às explorações portuguesas que tinham sido iniciadas pelos antecessores, o que permitiu a descoberta do caminho marítimo para a Índia, do Brasil e das ambicionadas ‘ilhas das especiarias’, as Molucas, determinantes para a expansão do império português.

D. Manuel I foi o primeiro rei a assumir o título de Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia.

Em 1521, promulgou uma revisão da legislação, chamada ‘Ordenações Manuelinas’, que foram divulgadas com o apoio da imprensa, recente, no Portugal de então.

Era um homem muito religioso, que investiu parte da fortuna do país na edificação de igrejas e mosteiros, apoiando também a evangelização das novas colónias através dos missionários católicos.

Com a prosperidade resultante do comércio, em particular o de especiarias, realizou numerosas obras cujo estilo arquitetónico ficou conhecido como ‘manuelino’.

É durante o seu reinado que – não obstante a sua resistência inicial, cumprindo as cláusulas do casamento com Dona Maria de Aragão – viria a autorizar a instalação da Inquisição em Portugal.

Morre em Lisboa, a 13 de dezembro de 1521, com 52 anos. D. Manuel I está sepultado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

Nasceram a 13 de dezembro Werner von Siemens, inventor e industrial alemão (1816), Philip Warren Anderson, físico norte-americano (1923), Dick Van Dyke, ator norte-americano (1925), e José Eduardo Agualusa, escritor angolano (1960).

Morreram neste dia Donatello, escultor italiano (1466), D. Manuel I, Rei de Portugal (1521), Simões de Almeida, escultor português (1926), e Fritz Pregl, químico austríaco (1930).

Morreram ainda Gustave Le Bon, psicólogo francês (1931), Thomas Augustus Watson, assistente de Bell, colaborou na invenção do telefone (1934), Egas Moniz, médico e político português (1955), e Paul Samuelson, economista americano, Nobel da Economia (2009).

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