Os produtos chineses têm fama de ser de inferior qualidade, mas era difícil imaginar que tal se refletisse no mundo animal. Isto até o jornal Beijing Times ter publicado um artigo sobre o leão africano que ladra!
O jardim zoológico de Luohe, uma cidade na província de Henan, exibia no espaço dos leões africanos um animal com uma juba magnífica. Só que não era o ‘rei da selva’, revelou o jornal: era um cão da raça mastim tibetano. As exibições de ‘gato por lebre’ eram várias: na jaula do leopardo estava uma raposa e na zona dos répteis exóticos estavam ratos.
A polémica foi levantada quando alguns visitantes ouviram o leão a ladrar. Os responsáveis pelo ‘zoológico’ fecharam temporariamente as portas, alegando erros nas placas de identificação. Vários jornais conseguiram explicações mais interessantes de alguns funcionários: um afirmou que os leões estavam temporariamente noutro local, para procriação, enquanto outro garantiu que os cães conviviam habitualmente com os felinos.
As autoridades estão a tentar apurar responsabilidades. De acordo com a Comissão de Desenvolvimento e Reforma de Luohe, a estrutura nunca teve licença de funcionamento nem podia cobrar entradas como um zoológico.
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