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Wall Street fecha sem rumo com grandes nomes da distribuição em crise

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem rumo, com o índice seletivo Dow Jones Industrial Average a ser fragilizado pelo desempenho da Home Depot, que divulgou resultados considerados dececionantes pelos investidores.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones recuou 0,11 por cento, para os 27.934,02 pontos.

Também em queda, o alargado S&P500 cedeu 0,06 por cento, para as 3.120,18 unidades.

Ao contrário, o tecnológico Nasdaq fechou a subir 0,11 por cento, para os 8.570,66 pontos.

O conglomerado de ‘bricolage’ e cuidados da casa Home Depot divulgou hoje vendas trimestrais inferiores às expectativas dos analistas.

O título do grupo integrante do Dow Jones caiu 5,44 por cento.

Ainda no setor da grande distribuição, a ação da marca Kohl’s caiu 19,49 por cento, depois de a empresa anunciar vendas abaixo das previsões.

“Se se retirar a Home Depot do Dow Jones, este fica sem variação”, relativizou Art Hogan, da National.

“Ao ver o comportamento dos investidores, constata-se que as boas estatísticas económicas foram contrabalançadas pelas deceções Home Depot e Kohl’s”, considerou o analista.

Na frente dos indicadores, o lançamento da construção de casas novas nos EUA aumentou mais do que previsto em outubro e a concessão de licenças de construção atingiram o seu nível mais elevado desde maio de 2007, segundo os números do Departamento do Comércio divulgados hoje.

Já às novas declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, que ameaçou de aumentar ainda mais as tarifas alfandegárias sobre as importações provenientes da China, se Pequim recusasse assinar um acordo comercial com os EUA, os investidores em Wall Street não deram grande atenção.

“Neste momento, os investidores ignoram este género de informação, e partem do princípio de que o acordo da ‘fase 1’ é importante para as duas partes e que vai ser assinado antes do final do ano”, acrescentou.

Na segunda-feira, a analista Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors, afirmara que “os operadores do mercado se dão conta de que não podem esperar grande coisa em relação ao acordo comercial” e que “já estão céticos em relação ao que a ‘fase 2’ do acordo possa significar”.

Trump anunciou em outubro que os EUA e a China estavam próximos de um acordo comercial “de fase 1”, mas nunca foi adiantada qualquer data oficial para a assinatura deste texto.

Lusa

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