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Wall Street fecha em alta graças a apaziguamento monetário entre China e EUA

A bolsa nova-iorquina regressou hoje aos fechos em alta, com os investidores a recuperarem o apetite pelo risco, depois das tensões sino-norte-americanas se terem reduzido com a estabilização do yuan.

Os resultados definitivos da sessão indicam subidas importantes dos principais índices, com o seletivo Dow Jones Industrial Average a avançar 1,43 por cento, para os 26.378,19 pontos.

Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq progrediu 2,24 por cento, para as 8.039,16 unidades, e o alargado S&P500 valorizou 1,88 por cento, para as 2.938,09.

Estes dois índices registaram a sua terceira sessão consecutiva de ganhos.

A praça nova-iorquina beneficiou de uma relativa acalmia na frente comercial entre os EUA e a China, depois de as tensões entre estes dois Estados ameaçaram nos últimos dias provocar uma guerra monetária depois da depreciação do yuan no início da semana.

Hoje, o banco central chinês desceu a cotação da sua divisa em relação ao dólar, mas no intervalo das expetativas dos investidores, que interpretaram esta decisão como um sinal positivo.

As pressões do Presidente norte-americano, Donald Trump, para enfraquecer o dólar, cujo nível é considerado demasiado elevado e nefasto para as exportações dos EUA pela Casa Branca, não tiveram incidência nas decisões dos investidores.

Entretanto, as exportações da China tornaram a subir em julho, depois de uma descida em junho, segundo os números divulgados hoje pela agência das fronteiras.

“Hoje, tivemos uma recuperação, mas ainda há muitos problemas. A China não parece decidida a fazer concessões aos EUA e os dois países não têm previstas novas conversações antes de setembro”, relativizou Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors.

Esta investidora realçou também o comportamento das taxas de juro no mercado obrigacionista.

“Há um encorajamento do otimismo, uma vez que nos aproximámos de uma inversão da curva das taxas”, indicou Ogg.

Uma inversão das taxas a dois e a 10 anos, com a primeira a passar acima da segunda, é considerada geralmente com um sinal antecipador de uma recessão económica.

Hoje, a taxa a 10 anos evoluía, às 21:20 de Lisboa, nos 1,7138 por cento, enquanto a dos dois anos estava nos 1,6128 por cento.

Lusa

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