Categorias: Economia

Vitor Gaspar afirma que Portugal está “no bom caminho” para o crescimento e criação de emprego

O ministro das finanças afirmou que Portugal está “no bom caminho” no que diz respeito ao crescimento económico e à criação de emprego. Esta afirmação foi feita nas reuniões de primavera protagonizadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), onde Vitor Gaspar participou na última semana.

No seu último dia de reuniões e à margem do evento, o homem forte da pasta das finanças de Portugal esteve reunido com os líderes do FMI, banqueiros e gestores de grandes fundos de investimentos. Sobre este encontro, afirmou ter sido uma boa oportunidade para explicar e demonstrar que “a execução do programa de ajustamento está no bom caminho”.

À Lusa disse também que “temos conseguido resultados e, continuando neste caminho, seremos capazes de ter bom sucesso no sentido de criar os fundamentos para o crescimento sustentado, competitividade da economia portuguesa e criação de emprego”.

A suportar todo este otimismo estão vários fatores apontados por Vitor Gaspar à RTP, como “o comportamento das exportações” que durante 2011 foi bastante positivo, bem como as quotas de mercado que tiveram nos últimos meses um “ganho muito significativo”, assim como o facto de estar a acontecer mais depressa que o esperado “a correção do desequilíbrio na nossa balança comercial, na nossa balança de bens e serviços, na nossa balança de transações correntes”.

Mas apesar do discurso positivo do ministro das finanças, nem todos alinham pelo mesmo. Jeffrey Anderson, diretor do departamento europeu do IFI, defendeu em entrevista à Lusa que o montante da ajuda externa a Portugal é insuficiente, apesar do nosso país estar a cumprir as metas do programa delineado pela Troika.

Já Christine Lagarde, diretora do FMI, afirmou não vislumbrar pretextos para algum ajustamento ao programa de ajuda externa a Portugal. Até porque, esclareceu Lagarde, as metas a atingir têm sido cumprido.

Por último, Abebe Selassie, o diretor do programa de ajuda do FMI para Portugal, sublinhou que a “trajetória da dívida” dependerá do que acontecer com o crescimento económico ou taxas juro nos próximos dois anos.

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