O Observatório das Mulheres Assassinadas da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) divulgou um estudo que dá conta de que já morreram 18 mulheres e 23 foram vítimas de tentativa de homicídio, em Portugal, este ano.
Segundo este documento, a que a Lusa teve acesso, desde 2004, quando o Observatório foi criado, foram mortas 462 mulheres.
Apesar das 18 mulheres que já perderam a vida representarem, até este momento, o registo mais baixo dos últimos 14 anos, a diretora da área de violência da UMAR apela a que se olhem para estes números.
“É o terceiro ano que registamos uma diminuição na incidência de femicídio, quer consumado ou na forma tentada. Congratulamo-nos com o facto, achamos que é uma evolução muito positiva, mas ainda é muito cedo para falarmos de uma tendência”, disse Elisabete Brasil.
Nestas declarações, a diretora da área de violência da UMAR deixa reparos à forma como a justiça lida com situação de violência doméstica.
“Muitas destas denúncias terminam em arquivo, algumas em suspensão provisória de processo, e naquelas que seguem para julgamento e que são condenatórias, terminam com penas suspensas”, sublinha Elisabete Brasil, criticando “uma certa impunidade, quer aos olhos da sociedade, quer aos olhos das próprias vítimas.”
O estudo agora divulgado leva em conta números até dia 20 de novembro de 2017.
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